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A equipe da Brasil Paralelo foi até o Rio Grande do Sul para conversar com quem melhor entende da atual situação em que o estado se encontra: o povo gaúcho. No documentário O Resgate, relembre a história de heróis anônimos que se dedicaram a salvar vidas durante a catástrofe.
Foi o caso de Luis C. Campos dos Santos que contou sobre como se esforçou a vida inteira para construir uma casa, mobiliá-la e, de repente, perdeu tudo.
“Isso daí machuca, né. Isso dó”, relatou ao lado de sua esposa.
A água quando sobe deixa marcas nas paredes das casas. A lama destrói os móveis e, para quem habitava ali, ficam as feridas abertas. Além de vidas e conquistas, a enchente levou memórias.
“As memórias do que a gente vive no lugar ainda ficam. Essas coisas. Que eram tão pessoais, as fotografias, é o que mais dói. Não há dinheiro, não há ajuda que dê conta disso”, afirmou o professor Miguel.
“As memórias do que a gente vive no lugar ainda ficam”. Professor Miguel durante entrevista para O Resgate
Em meio ao sofrimento desse povo, pessoas resolveram agir para ajudá-los. Outro professor que mora na cidade de Garibaldi-RS, criou uma vaquinha online.
A ideia inicial era conseguir ajudar o máximo possível com o que podia. A meta era 20 mil reais, ao final, Thomas Giulliano arrecadou quase 3 milhões de reais.
Esse engajamento das pessoas em doar mostrou como o Brasil se uniu em prol do Rio Grande do Sul, mas agora que a chuva passou, o estado passou a receber menos atenção.
As vítimas, entretanto, ainda estão lá, os heróis continuam trabalhando, agora não mais para salvar, mas para reconstruir.
O Resgate é um documentário feito para manter essa memória viva. Para lembrar desses heróis e registrar o que aconteceu.
Quando as águas arrastaram memórias, elas evidenciaram o valor de se lembrar. Caso você acredite na importância desse projeto não deixe de assistir O Resgate.
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