Uma noite histórica para a Brasil Paralelo. Na cidade em que fica a Casa Branca e o Capitólio, Washington D.C., a BP realizou a pré-estreia de "God Complex". O documentário denuncia, com robusta documentação, os mecanismos de censura que agiram para perseguir americanos e interferir em processos políticos de outros lugares do mundo.
O documentário foi gravado nos Estados Unidos e entrevistou ativistas políticos, ex-funcionários do governo e estudiosos do tema.
Entre os presentes estavam Xi Van Fleet, sobrevivente da Revolução Cultural Chinesa e Sasha Gong, jornalista e historiadora formada em Harvard. As duas emocionaram o público ao relatarem suas experiências sob o regime comunista e o alerta que enxergam na atual conjuntura dos Estados Unidos.
“Essa é uma rede tão complexa que está tentando nos controlar, mas para pessoas como eu é familiar demais, porque é assim como eu cresci. Eu cresci na China comunista e eu nem sabia que éramos controlados. Eu não sabia o que era censura, porque não tinha experimentado a liberdade. Mas agora que experimentei a liberdade, a estamos perdendo. Temos que lutar e manter a nossa liberdade. Sem liberdade, não há Estados Unidos.”, disse Xi Van Fleet.
O documentário God Complex revela como uma vasta rede de agências governamentais, universidades, empresas de tecnologia e organizações privadas passaram a coordenar esforços para controlar o fluxo de informação e limitar o discurso público em nome da “segurança” e do “combate à desinformação”.
“A liberdade é a nossa essência como seres humanos. Tem gente querendo tirar nossa liberdade de expressão, e essa gente quer roubar nossa alma. Se você não pode falar, você não é completamente humano. Então, as pessoas deveriam assistir ao documentário para entender por que temos que falar, e para entender quem é que quer tirar nossa liberdade de expressão.”, Sasha Gong.
O lançamento de God Complex marca o surgimento da Big Pictures Originals, braço internacional da Brasil Paralelo no mundo. No dia 16 de outubro, você poderá assistir de graça. Faça um breve cadastro e seja avisado do lançamento:
Um jovem vendedor caminhou até o prédio do governo provincial na Tunísia e ateou fogo contra o seu próprio corpo. Seu nome era Mohamed Bouazizi e a sua atitude despertou uma onda de protestos contra tiranias em diferentes países do Oriente Médio. Egito, Síria, Tunísia e vários outros países registraram grande mobilização de jovens.
Essa era a chamada Primavera Árabe, que se iniciou no ano de 2010 e está diretamente ligada ao mecanismo desvendado pelo documentário.
O grande impulsionador dos protestos, foi a informação descentralizada por meio de redes sociais. À medida que os protestos cresceram, aqueles que tinham o interesse em controlar a informação começaram a reagir.
Na Tunísia, uma sofisticada campanha para enganar as pessoas e obter dados sensíveis começou a ser orquestrada pela ditadura de Ben Ali. Eles usaram a agência estatal de internet do governo para roubar senhas dos cidadãos.
No Egito, sob ordens diretas do tirano Hosni Mubarak, os quatro principais servidores de internet desligaram, ao mesmo tempo, os roteadores principais, derrubando 93% da internet de todo o país.
Essas ações provocaram a reação dos Estados Unidos. O governo de Obama investiu milhões de dólares em tecnologias contra a censura, oficinas de ciberativismo e pressão silenciosa sobre os gigantes do Vale do Silício, local onde ficam as grandes empresas de tecnologia como Google e Facebook.
Os EUA armaram os revoltosos com ferramentas digitais para dar voz aqueles que haviam sido silenciados. Esse apoio foi fundamental para que as manifestações crescessem ao ponto de levar vários ditadores da região à fuga, morte ou prisão..
Esse uso das redes sociais por manifestantes se expandiu para muito além do Oriente Médio, chegando a influenciar em eleições no Brasil, na separação do Reino Unido da União Europeia e em outros protestos pelo mundo.
Essa pretensa liberdade de expor o que pensa, parece ter começado a incomodar quem a defendeu um dia.
“As redes sociais ameaçam a democracia”, “a internet está aumentando o ódio entre as pessoas”, esses são alguns dos discursos comuns que antecedem as propostas de censura.
Essa é uma realidade bem documentada: os governos de Obama e Biden agiram para controlar a informação, silenciar opositores e interferir em empresas donas de redes sociais.
A Brasil Paralelo chegou aos Estados Unidos já tocando nesse delicado tema. Foram entrevistadas pessoas que viram esses mecanismos da máquina de censura funcionando de perto, principalmente no contexto da eleição de Donald Trump.
O presidente americano chegou a ter sua conta derrubada do antigo Twitter enquanto ainda ocupava o cargo.
Toda essa investigação você poderá assistir de graça pela Brasil Paralelo. Basta fazer o seu cadastro para ser avisado no dia 16 de outubro sobre o lançamento que ocorrerá às 20h:
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