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Brasil
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Polícia Federal revela os gastos de André Janones. Conheça os principais pontos

Inquérito da PF revela que esquema em gabinete do deputado financiou despesas como R$ 12 mil em roupas e procedimentos estéticos.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/4/2025 19:46
Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal reuniu provas que expõem que, entre 2019 e 2020, André Janones desviou R$131 mil de salários de assessores para gastos pessoais. Esse tipo de esquema é conhecido como “rachadinha”. 

No caso do deputado, foi implementado no primeiro mandato do deputado na Câmara.

Janones admitiu o crime em um acordo com a Procuradoria-Geral da República.

Assinado em março de 2025 e validado pelo Supremo Tribunal Federal no dia 19 de março, o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) exige que, além de devolver o valor, ele pague R$131 mil R$26 mil em multa. Em troca, escapa de enfrentar um processo por peculato.

  • Peculato é um crime em que um funcionário público, que cuida e administra dinheiro ou bens públicos, desvia ou pega esses recursos para si mesmo ou para outra pessoa, aproveitando-se da confiança que lhe foi dada.

Um dia depois da homologação do ANPP, Janones gravou um vídeo negando ter confessado qualquer ilegalidade. Disse que era apenas uma "questão administrativa". A declaração contraria o documento assinado, irritando opositores.

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O PL, sob comando de Valdemar Costa Neto, foi ao Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro e pediu à PGR para rever o acordo.

A PF, que encerrou a investigação em setembro de 2024, reuniu áudios, depoimentos e extratos bancários. As provas mostram Janones como o cérebro do esquema.

Despesas de Janones

Entre os gastos de Janones, estão mais de R$3 mil em clínicas de estética, além de despesas em supermercados, autoescolas, postos de gasolina, farmácias e restaurantes, em Brasília e Ituiutaba, Minas Gerais.

Segundo o inquérito, Janones usava o cartão do chefe de gabinete para despesas como R$25 mil em móveis e R$12 mil em roupas. O caso chegou ao STF por seu foro privilegiado, mas o acordo suspendeu as acusações de corrupção e associação criminosa.

Quando os áudios vazaram, o deputado negou participação no esquema. Agora, com a confissão, a oposição cobra punição.

O PL solicita que o mandato dele seja cassado. A legenda tem o apoio de nomes fortes na oposição, como o do deputado Nikolas Ferreira. Janones, por sua vez, tenta reduzir o desgaste político. O caso expõe fragilidades no combate a desvios e reacende o debate sobre ética na política brasileira.

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