As principais notícias todos os dias em seu e-mail
Garanta o próximo envio:
00
D
00
H
00
M
00
S
November 25, 2025
RECEBER DE GRAÇA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

Pix será rastreado? Entenda o que muda com a nova regra do Banco Central

A nova medida amplia o alcance do Mecanismo de Devolução e aumenta as chances de restituição após fraudes.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/11/2025 17:53
Divulgação

O Banco Central colocou em vigor uma mudança na proteção contra golpes envolvendo o Pix. A partir de agora, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) pode rastrear todo o caminho percorrido pelo dinheiro, inclusive contas intermediárias usadas por criminosos.

A medida, segundo o Banco Central, pretende aumentar a recuperação de valores e dificultar a atuação de quadrilhas que usam a velocidade do Pix para esvaziar rapidamente as contas das vítimas. 

A norma, válida desde o último domingo (23), é opcional neste momento, mas se tornará obrigatória em 2 de fevereiro de 2026.

  • Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.

Como funcionava antes?

Até então, o MED só conseguia bloquear o dinheiro que estivesse na primeira conta que recebeu a transferência fraudulenta.

Na prática, isso reduzia a eficácia do mecanismo: golpistas transferiam o valor para outras contas em minutos, esvaziando o saldo e impedindo a devolução.

O que muda agora?

Com a nova regra, o sistema passa a rastrear todas as contas pelas quais o dinheiro passou. Quando há suspeita de fraude:

  • o banco da vítima aciona o MED imediatamente;
  • todas as instituições envolvidas são notificadas;
  • o sistema rastreia o fluxo completo dos valores;
  • confirmada a fraude, a devolução pode ser feita em até 11 dias.

Segundo o Banco Central, o compartilhamento dessas informações deve aumentar a identificação de contas usadas por golpistas e incentivar bancos a bloquear rapidamente atividades suspeitas.

De acordo com o BC, a atualização é uma resposta à escalada dos golpes digitais, que exploram a velocidade do Pix para dificultar o rastreamento.

Ao ampliar o alcance do MED, o BC tenta reduzir o número de vítimas que não conseguem recuperar o dinheiro por causa da dispersão instantânea dos valores.

Botão de contestação já está funcionando

Outra mudança importante é o botão de contestação, que passou a ser obrigatório em 1º de outubro nos aplicativos de todas as instituições financeiras.

A ferramenta permite que o usuário registre imediatamente uma suspeita de fraude, sem precisar falar com atendentes. Segundo o BC, isso reduz o tempo de resposta, fator crítico para que o dinheiro ainda esteja disponível para bloqueio.

O Banco Central afirma que para o usuário comum, as consequências são diretas:

  • Mais proteção: será possível recuperar valores mesmo se o dinheiro tiver passado por várias contas.
  • Mais agilidade: devoluções podem ocorrer em até 11 dias após a contestação.
  • Menos burocracia: contestação pode ser feita pelo aplicativo.
  • Maior monitoramento: contas repetidamente envolvidas em golpes serão identificadas e bloqueadas com mais rapidez.

O MED continua destinado apenas a casos comprovados de fraude ou erro operacional das instituições. Ele não cobre:

  • disputas comerciais;
  • conflitos entre terceiros de boa-fé;
  • transferências erradas por culpa do próprio usuário.

Com as novas regras, o Pix continua funcionando da mesma forma para o usuário, mas passa a operar com um nível maior de proteção em golpes.

O rastreamento ampliado só ocorre quando há contestação formal por suspeita de fraude, e o Banco Central espera que isso aumente a recuperação de valores e reduza o espaço de ação das quadrilhas.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais