Relatos de testemunhas afirmavam que Wanderley teria sido alvejado pelos seguranças da Corte. No entanto, o documento de páginas aponta suicídio como a causa mais provável da morte.
Segundo a jornalista Gabriela Coelho, o documento afirma:
“O exame necroscópico - direto, radiográfico e tomográfico - permitiu excluir a possibilidade de que a vítima tenha sido alvejada por qualquer disparo de arma de fogo. A natureza jurídica provável da morte, do ponto de vista pericial, é o suicídio, conforme correlação dos vestígios com a psicopatologia esperada”.
Durante a ação, no dia 13 de novembro, Wanderley segurou o dispositivo contra a própria cabeça e se deitou sobre ele. O artefato explodiu e o matou diretamente. O relatório foi divulgado na tarde desta segunda-feira, 25 de novembro, e enviado à sede da Polícia Federal (PF).
No dia do incidente, Wanderley lançou duas bombas contra o prédio do STF. A primeira falhou. Já a segunda provocou uma explosão, espalhando pedaços de metal pela praça.
O morador de Santa Catarina tinha 59 anos e vestia um paletó verde, adornado com símbolos de naipes de baralho. Ele também carregava uma mochila.
Segundo a Polícia Militar, ao chegar ao local, "policiais militares encontraram um indivíduo que aparentemente tirou a própria vida com um explosivo".
O corpo de Francisco Wanderley foi retirado do local às 9h desta do dia seguinte. Além dos explosivos que mataram Luiz, um carro preto que supostamente pertenceria ao catarinense também pegou fogo.
Luiz era chaveiro em Rio do Sul, cidade de 72 mil pessoas na região do Alto Vale do Itajaí, a 200 km de Florianópolis. De acordo com a Polícia Federal, Luiz se sustentava através de aluguéis de imóveis. No entanto, as informações ainda são preliminares.
Confira a análise completa abaixo:
O episódio envolvendo Francisco Wanderley Luiz está sendo investigado pela Divisão Antiterrorismo da PF e continua em apuração para que todos os detalhes sejam esclarecidos.
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