A lei cria medidas também medidas legais que garantem ao Estado o poder de impedir a realização de eventos pró-LGBT e o uso público da bandeira arco-íris, internacionalmente associada a esse grupo.
Caso as medidas aprovadas passem a vigorar, o governo georgiano também terá o direito de censurar livros, filmes e séries que abordarem a temática.
O projeto foi apresentado pela primeira vez em março de 2024, pelo partido Novo Sonho Georgiano - Geórgia Democrática, com a motivação de "assegurar os valores tradicionais do país".
Membros da oposição afirmam que o projeto representa uma tentativa do partido para aumentar seu apoio popular às vésperas das eleições parlamentares, que serão realizadas no dia 26 de outubro.
A aprovação do projeto foi marcada pelo placar de 84 votos favoráveis às medidas e 66 contrários.
A presidente do país, Salome Zourabichvili, afirmou que utilizará seu poder de veto para impedir que as novas leis sejam implementadas.
No entanto, a depender do placar da votação, o veto presidencial pode vir a ser suspenso.
Caso entre em vigor, a nova lei pode dificultar ainda mais a entrada do país na União Europeia.