O que deveria ser um espaço de escuta entre estudantes virou “um ambiente dominado pela militância de esquerda, sem espaço para o contraditório”. O depoimento é da estudante de direito Isadora Piana, presidente da juventude do Partido NOVO.
Ela afirma ter sido impedida de entrar no Congresso da União dos Estudantes (UNE) e agredida por militantes contrários à sua presença no evento.
“É surreal. Um evento que se diz plural, institucional, em tese apartidário, mas que na prática é tomado por militantes da esquerda. A direita não é apenas excluída — é hostilizada fisicamente.”
O caso ocorreu nesta quinta-feira (17), durante o 60º Conune, em Goiânia, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para Isadora, a estrutura do congresso não tem como objetivo representar a pluralidade estudantil, mas funcionar como uma base de sustentação política:
“O que eu penso é que aquilo não é exatamente para representar os estudantes — muito pelo contrário. Eu entendo que aquilo está, literalmente, montado para ser uma militância, uma base do atual governo.”
Ela também criticou a ausência de abertura para diferentes ideias:
“Se fosse realmente um espaço voltado para os interesses dos estudantes, ouviriam todos. Mas o que vimos foi militância e repressão.”
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