1. Lembre-se que o amanhã não está garantido
A procrastinação nasce quando o tempo é tratado como abundante. Quando o amanhã parece garantido, adiar o que deve ser feito se torna uma desculpa confortável.
Mas o tempo é limitado, muitas vezes insuficiente, incerto e não retorna.
O “hoje” sempre pode ser uma última oportunidade. Isso não quer dizer que o futuro não deve ser planejado, mas que o tempo é precioso demais para ser desprezado.
Lidar com o tempo como uma responsabilidade muda nossa relação com as tarefas diárias. O que antes era deixado para depois passa a exigir resposta imediata.
Como já alertava um filósofo da Antiguidade:
“Enquanto adiamos, a vida passa.”, Epicteto.
Não adie seus deveres, a menos que queira chegar frustrado no final de 2026. É isso que Fausto quer para você.
2. Transforme um grande plano em pequenas ações
A procrastinação se esconde em planos grandiosos que nunca saem do papel. O progresso real nasce de ações simples, muitas vezes chatas e repetidas.
Além disso, é somente por meio de metas pequenas que você conseguirá viver o princípio compartilhado por São Josemaría Escrivá:
“Faça o que deves e está no que fazes.”
Estar 100% presente em tudo o que fizer é a melhor maneira de garantir a excelência e o sucesso dos grandes planos.
3. Não negocie consigo mesmo
Toda procrastinação é uma negociação mal conduzida com o próprio eu futuro. Você promete para si que fará algo, mas depois se absolve por não cumprir.
Se você mente para si repetidamente, você perde a própria confiança. E sem confiança em si, nada se sustenta. Como disse Jordan Peterson:
“A mentira que contamos a nós mesmos é a mais perigosa.”
A tentação de Fausto é que confundamos a “preguiça da procrastinação” com um “conforto merecido”.
Mas como disse G. K. Chesterton, trocar o dever pelo conforto imediato é a forma garantida de não construir um bom futuro:
“O conforto agora é o caminho mais curto para o desconforto depois.”