
A inesperada decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não concorrer à reeleição em 2024 foi anunciada neste domingo (21/7). O comunicado realizado nas redes sociais gerou fortes repercussões no cenário político nacional.
Parlamentares brasileiros vieram a público expressar suas reações. Congressistas de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram a desistência de Biden. Eles destacaram o que consideram uma demonstração da "fraqueza" do Partido Democrata e o crescente fortalecimento da direita nos Estados Unidos.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) comentou a decisão de Biden, ressaltando que a verdade veio à tona:
"Não foi a renúncia a uma candidatura. Foi a vitória finalmente daqueles que ficaram amordaçados por uma narrativa de que Trump era o mal absoluto e Biden o bem incontestável. A renúncia de Biden é um alerta: podem mentir uma vez, podem mentir duas, podem mentir três vezes, mas ninguém pode impedir que a verdade venha à tona”, afirmou Nogueira.
O líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Filipe Barros (PL-PR), afirmou que Biden teve “um raro momento de lucidez” ao desistir da corrida presidencial.
“Joe Biden teve um breve respiro de hombridade e desistiu de concorrer contra o já favorito Donald Trump. Costumeiro lambe-botas de Biden, Lula deveria começar a se preparar para fazer igual. Jair Bolsonaro e 2026 estão logo ali”, declarou Barros.
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou duramente a administração Biden e disse que a gestão do democrata é uma “farsa”.
"Joe Biden acaba de desistir da candidatura à reeleição. A farsa que é sua presidência, escondida por seu partido, auxiliares e até mesmo familiares, não resistiu à exposição ao mundo no debate presidencial. Além de desumana com o próprio Biden, a estratégia fracassada dos democratas custou-lhe uma humilhante retirada e a consolidação de Trump como vitorioso nas pesquisas eleitorais. A esquerda americana tem agora a inglória tarefa de encontrar outra opção para perder a eleição para Donald Trump", afirmou o congressista.

No campo da esquerda, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) também comentou sobre a desistência de Biden, afirmando que, com o novo cenário, “ficará mais difícil para Trump ganhar a disputa”.
“Tudo que ocorre nos EUA influencia o mundo todo. Acho que ficará mais difícil para Trump ganhar a disputa. Terá de enfrentar um novo nome, que virá mais forte que Biden com certeza”, comentou Dirceu.
O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), vice-líder do governo Lula, enfatizou que a atitude de Biden é um gesto de “humildade e de responsabilidade com a democracia no seu país”.
"A renúncia de Joe Biden à disputa eleitoral, diante das suas condições de saúde e em detrimento de qualquer projeto pessoal de poder, é um gesto de humildade e de responsabilidade com a democracia no seu país. Não é segredo para ninguém que a eleição presidencial dos Estados Unidos terá impacto sobre o mundo inteiro e por isso essa decisão merece ser louvada", afirmou Santana Braga.
O Senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) classificou a decisão de Biden como um gesto histórico e relembrou a “a unidade de todos os democratas do mundo contra o extremismo fascista do século XXI”.
"É nos momentos cruciais da história que se forjam os grandes líderes. A decisão de Biden, mais do que no tempo presente, tem significado para as gerações que virão. Que essa decisão seja inspiradora para a unidade de todos os democratas do mundo contra o extremismo fascista do século XXI. Foi assim aqui no Brasil e na França. Será assim nos EUA", declarou Rodrigues.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) expressou sua opinião enfatizando que “a desistência de Biden reforça a luta para derrotar Trump”.
"O negacionista, racista e fascista, que chama os imigrantes de assassinos, que incentiva o massacre de palestinos é de fato o mal maior. Derrotar a extrema direita aqui e lá", afirmou Valente.

decisão de Biden de não buscar a reeleição é a primeira de um presidente dos Estados Unidos em mais de cinco décadas. Em sua carta divulgada nas redes sociais, o presidente afirmou que cumprirá o restante de seu mandato e que falará à população mais detalhadamente essa semana. Declarou também seu apoio à candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos, afirmando que sua escolha como vice-presidente em 2020 foi uma das melhores decisões que tomou.
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