A Polícia Federal está investigando uma organização criminosa que traficava mulheres brasileiras para exploração sexual na Europa.
Segundo as investigações, as vítimas eram aliciadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.
Os criminosos prometiam oportunidades de trabalho, pagavam alimentação e hospedagem das vítimas.
Ao chegarem no continente, as mulheres eram informadas de que estavam presas por dívida, tinham seus documentos escondidos e passavam a ser submetidas a uma rotina de violência física e psicológica.
Uma das vítimas conseguiu retornar ao Brasil e denunciou o esquema, revelando detalhes que permitiram à PF mapear a atuação do grupo.
A organização encontrava suas vítimas no Distrito Federal, São Paulo, Goiás e Pernambuco. Fora do país, elas eram levadas para a província de Namur, na Bélgica.
A quadrilha lavava dinheiro através de transferências internacionais. A Justiça determinou o bloqueio de R$6,6 milhões em bens dos investigados.
Além disso, quatro passaportes foram apreendidos e investigados foram impedidos de sair do país.
Os envolvidos podem responder por tráfico internacional de pessoas, associação criminosa e lavagem de dinheiro, o que pode levar a 25 anos de prisão.



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