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Atualidades
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O preço de consumir conteúdo no 2x: o que a ciência diz sobre vídeos acelerados

Estudo revela que acelerar vídeos pode comprometer a memória e o real aprendizado

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/7/2025 17:22
Istock

Assistir vídeos acelerados já virou um hábito comum: aulas, podcasts, entrevistas e até filmes. Tudo parece mais prático quando consumido em 1,5x ou 2x. Mas isso tem um custo, e ele pode ser maior do que parece.

Uma nova análise científica revisou 24 estudos sobre o tema e concluiu que a retenção de informações começa a cair significativamente a partir da velocidade 2x.

Em 1,5x, o impacto ainda é pequeno. Mas em 2,5x, o prejuízo na memória pode chegar a 17 pontos percentuais.

Segundo Marcus Pearce, pesquisador de ciência cognitiva na Queen Mary University de Londres, o cérebro precisa de tempo para transformar o que escuta em conhecimento duradouro.

“As informações recebidas são armazenadas temporariamente em um sistema de memória chamado memória de trabalho. Esse sistema só consegue processar uma certa quantidade de informação por vez. Quando aceleramos demais, o cérebro entra em sobrecarga.”
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O efeito pode variar de acordo com a idade

Um estudo de 2023 mostrou que adultos mais velhos, entre 61 e 94 anos, perderam 31% de compreensão já em 1,5x. Enquanto isso, jovens de 18 a 36 anos mantiveram mais de 90% mesmo em 2x.

Ainda não se sabe se isso acontece por causa da flexibilidade natural do cérebro jovem ou se é uma questão de hábito. Ou seja, jovens estariam treinados para consumir conteúdo acelerado. Mas os pesquisadores acreditam que os dois fatores pesam.

“Cérebros mais jovens são mais adaptáveis”, afirma Pearce. “Adultos mais velhos também podem treinar, mas o processo exige mais tempo e, em geral, tem limites.”

A recomendação científica é: para conteúdos complexos ou desconhecidos, o ideal é manter entre 1,25x e 1,5x. Acima disso, a chance de esquecer o que foi visto aumenta, mesmo que pareça que você entendeu tudo.

O estudo foi publicado na Educational Psychology Review. A é um alerta: o cérebro humano tem ritmo próprio. E nem sempre a velocidade é sinônimo de aprendizado.

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