A história das civilizações é marcada pela disputa de poder entre diferentes povos. A depender do período analisado, uma diferente nação se destacava no mundo.
Os EUA possuem, desde o século XX, a maior força militar, a maior economia e a cultura mais influente. Descendentes dos ingleses, a base da sua civilização é uma herança da chamada cultura ocidental.
O lugar que os Estados Unidos ocupa é desejado por diferentes nações, como a China e o Irã. Esses países possuem origens culturais diferentes. Enquanto o ocidente tem como base fundadora o direito romano, a fé judaico-cristã e a filosofia grega, esses outros países possuem outras bases como a fé islâmica no Irã e o confucionismo na China.
Essa diferença acaba colocando essas nações em disputa para estabelecer uma ordem global em que os seus valores são a referência.
Para o doutor e especialista em cultura árabe-islâmica, Mordechai Kedar, muitas pessoas no Ocidente perderam o desejo de ser a cultura que liderou o mundo nos últimos séculos:
“Elas querem viver suas vidas privadas e abriram mão da hegemonia moral, da hegemonia política, econômica, como a Europa tinha e as suas colônias.”
Essa crise de liderança fica ainda mais evidente quando se analisa os aspectos religiosos, já que os ocidentais estariam abandonando a fé e abraçando o ateísmo:
“Quando você desiste da sua religião, você desiste da sua história, da sua cultura, você desiste do seu passado e essencialmente você não tem raízes e, portanto, não importa quem estará aqui, se será um país com maioria cristã ou maioria muçulmana ou qualquer uma…, não importa. Por quê? Não há necessidade. Eles não trazem filhos ao mundo. E, portanto, eles já estão vivendo uma cultura que está a caminho de deixar de existir.”
O novo filme da Brasil Paralelo sobre o conflito entre Israel e a Palestina, entrevistou tanto Oury Amos Cherki, quanto Mordechai Kedar, ambos pontuando que a cultura ocidental está ameaçada.
Nesta linha de raciocínio, também está Elyahu Yossian, ex-militar da inteligência do Exército de Israel e comentarista do conflito. Ele afirma que os ocidentais possuem uma lógica de pensamento completamente diferente dos orientais:
“Aqui é o Oriente Médio, não o ocidente. Todos os lugares sagrados do Judaísmo, do Islamismo, do Cristianismo, estão aqui. No Ocidente tem cerveja, vodka, whisky, bar, jazz, ballet e espaguete. No Oriente Médio se fala em nome de Deus. Em nome do Antigo Testamento, em nome do Novo Testamento, em nome do Alcorão, em nome da Bíblia, em nome de Moisés, em nome do Profeta Maomé, em nome de Jesus. É um idioma diferente.”
Essas visões estariam entrando em choque e Israel seria a linha de frente que divide o ocidente de uma ofensiva do radicalismo islâmico, afirmou o escritor Matan Kahana:
“Estamos lutando a guerra de todo o mundo ocidental, humano e democrático. Estamos simplesmente na linha de frente. Estamos lutando contra o Islã radical que nos chama de pequeno Satanás, mas eles chamam os Estados Unidos de grande Satanás.”
Kahana também é um dos entrevistados do filme "From the River to the Sea", o próximo lançamento da Brasil Paralelo que estreia no dia 07 de outubro.
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