O deputado estadual Guto Zacarias (União) anunciou que deixaria o cargo de vice-líder do governo de Tarcísio de Freitas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Segundo ele, a decisão foi motivada pela insatisfação com o apoio do governador a projetos ligados ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Essas propostas ampliam gastos e cargos no Judiciário.
"Dinheiro público deve ser gasto com responsabilidade, fazendo com que sobre dinheiro no caixa para poder investir ainda mais no salário de policiais que prendem vagabundos e de professores que formam gerações, não para a elite do funcionalismo público”.
Um dos exemplos citados foi o Projeto de Lei 28/2025, que prevê aumento de pessoal e despesas no Judiciário paulista. Durante discurso no plenário, Zacarias afirmou que esse foi um dos motivos para o rompimento.
Ele disse também que já havia levado sua posição ao governador em outras duas ocasiões, mas não obteve mudanças de rumo. O deputado estadual pertence ao Movimento Brasil Livre (MBL).
O projeto político do MBL
O movimento ganhou notoriedade durante as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Nos últimos anos, consolidou-se como um grupo com representação institucional.
Atualmente, conta com 13 vereadores, a vice-prefeita da cidade de Meridiano (SP) e dois parlamentares: Kim Kataguiri (deputado federal, União Brasil) e Guto Zacarias (deputado estadual).
Em junho de 2025, o MBL alcançou 547 mil assinaturas necessárias para registrar oficialmente seu próprio partido, o Missão, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A legenda usará o número 14 e deve abrigar os atuais representantes do movimento para as eleições de 2026.
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