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Atualidades
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MBL troca apoio a Tarcísio por candidatura própria em 2026

Partido Missão pode se tornar a 30ª legenda ativa do país já em 2026.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
29/8/2025 12:02
Poder360

O deputado estadual Guto Zacarias (União) anunciou que deixaria o cargo de vice-líder do governo de Tarcísio de Freitas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Segundo ele, a decisão foi motivada pela insatisfação com o apoio do governador a projetos ligados ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Essas propostas ampliam gastos e cargos no Judiciário.

"Dinheiro público deve ser gasto com responsabilidade, fazendo com que sobre dinheiro no caixa para poder investir ainda mais no salário de policiais que prendem vagabundos e de professores que formam gerações, não para a elite do funcionalismo público”. 

Um dos exemplos citados foi o Projeto de Lei 28/2025, que prevê aumento de pessoal e despesas no Judiciário paulista. Durante discurso no plenário, Zacarias afirmou que esse foi um dos motivos para o rompimento.

Ele disse também que já havia levado sua posição ao governador em outras duas ocasiões, mas não obteve mudanças de rumo. O deputado estadual pertence ao Movimento Brasil Livre (MBL).

O projeto político do MBL

O movimento ganhou notoriedade durante as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Nos últimos anos, consolidou-se como um grupo com representação institucional.

Atualmente, conta com 13 vereadores, a vice-prefeita da cidade de  Meridiano (SP) e dois parlamentares: Kim Kataguiri (deputado federal, União Brasil) e Guto Zacarias (deputado estadual).

Em junho de 2025, o MBL alcançou 547 mil assinaturas necessárias para registrar oficialmente seu próprio partido, o Missão, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A legenda usará o número 14 e deve abrigar os atuais representantes do movimento para as eleições de 2026.

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Estratégia e cenário político

Segundo o cientista político Samuel Oliveira, a saída de Zacarias do grupo de apoio a Tarcísio “já vinha sendo gestada por razões eleitorais”.

As críticas ao projeto do TJ-SP teriam funcionado como justificativa pública para uma decisão que refletia a estratégia do MBL de se afastar das alianças tradicionais e apresentar-se como alternativa própria.

“O MBL e seus representantes eleitos tentam reforçar que o movimento é uma opção autônoma para o eleitorado de direita, que promete não se curvar nem ao Centrão nem ao núcleo duro ligado ao ex-presidente Bolsonaro”.

A análise destaca que o movimento busca conquistar o eleitorado jovem conectado, com perfil liberal na economia e conservador nos costumes. Esse público é comparado ao espaço ocupado pelo PSOL no campo da esquerda, mas voltado à direita.

Em entrevista, o líder do movimento, Renan dos Santos, afirmou que Tarcísio tem se aproximado de princípios contrários aos defendidos pelo MBL.

“Tarcísio se aproxima cada vez mais do patrimonialismo de Ciro Nogueira, seu provável vice, e se distancia dos princípios que geraram nossa aproximação.”

Em outro momento, disse que as ideias para a próxima eleição são incompatíveis:

“Nossos projetos para 2026, entretanto, são como água e óleo.”

Para ser oficializado, o novo partido precisa validar as assinaturas em cartórios eleitorais de pelo menos nove estados. Depois disso, deverá registrar estatuto e direção nacional no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se o processo avançar sem pendências, o Missão poderá se tornar o 30º partido político do Brasil em 2026, ano em que pretende lançar suas próprias candidaturas.

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