Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.
Mais de 20 opositores presos em 72 horas. Foi essa situação que a líder da oposição venezuelana denunciou em entrevista nesta terça-feira (22).
Maria Corina Machado classificou o episódio como uma "brutal onda de repressão"contra adversários políticos e fiscais ligados às eleições organizadas pela Plataforma Unitaria Democrática (PUD).
Segundo Machado, as prisões atingiram opositores e fiscais que atuaram nas eleições presidenciais organizadas pela Plataforma Unitaria Democrática (PUD), coalizão de partidos da oposição na Venezuela.
“A Justiça internacional tem a obrigação de responsabilizar os perpetradores”.
WORLD ALERT
The Maduro regime unleashes a brutal wave of repression in Venezuela: more than 20 people disappeared or imprisoned within 72 hours.
International justice HAS AN OBLIGATION to hold the perpetrators accountable. https://t.co/DAhmjlM1sc
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 22, 2025
Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.
Prisões em meio à libertação de presos políticos
As novas detenções ocorreram logo após a libertação de dez cidadãos dos Estados Unidos e de um grupo de presos políticos venezuelanos.
A libertação foi parte de um acordo que incluiu o envio de 252 migrantes venezuelanos para El Salvador, mediado por Washington.
Para a oposição, Maduro adota uma estratégia chamada de “porta giratória”: liberta alguns presos para negociar, enquanto continua prendendo outros.
“A repressão não cessa, só se redistribui”, afirma o comunicado da equipe de Corina Machado.
Segundo Machado, as prisões são usadas como ferramenta de barganha, em uma espécie de diplomacia de reféns. Ela fez um apelo à comunidade internacional por ações mais duras contra o regime:
“Mais de 900 pessoas continuam presas ou desaparecidas por razões políticas. É preciso usar todos os instrumentos disponíveis contra um aparato repressivo que persegue, sequestra, desaparece e tortura sem hesitação.”
Divergência nos números
Enquanto o regime afirma ter libertado 80 pessoas, a oposição diz que apenas uma mulher foi solta até agora, sem registro de menores entre os beneficiados.
Já a ONG Foro Penal relata a libertação de 57 presos políticos, incluindo 48 venezuelanos e nove cidadãos ou residentes permanentes dos Estados Unidos.
A liberação em massa foi confirmada na última sexta-feira (18) e é considerada parte de um acordo entre Venezuela, Estados Unidos e El Salvador.
A crise na Venezuela contada por quem vive lá
Conversamos com moradores, líderes comunitários e figuras da oposição para entender, com o olhar de dentro, o que realmente está acontecendo no país.
Imagens reais, registradas com um celular, revelam o cotidiano de quem enfrenta essa realidade todos os dias.
O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.