A Comissão Arquidiocesana de Defesa da Vida de São Paulo organizou mais uma manifestação em defesa do direito à vida, em virtude do dia do nascituro - 08/10. Os manifestantes se reuniram na paróquia Imaculada Conceição para assistirem à Missa antes da marcha.
O evento religioso foi celebrado por Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar de São Paulo e referencial para a Defesa da Vida na arquidiocese.
A intenção do movimento é conscientizar a população sobre a importância da vida humana. Segundo participantes da marcha, a vida humana começa na concepção e deve ser defendida pela Lei em todos os casos.
- Quando começa a vida humana? Na concepção ou em outro momento? Veja as principais opiniões e pesquisas sobre o assunto.
A organização do evento contou com o auxílio de 4 grupos principais: Comissão Diocesana de Defesa da Vida de Osasco, Comunidade Católica Frater Kerigma, Comunidade Católica Famílias Novas e Arenas pela Vida.
Os organizadores frisaram que a marcha é um movimento católico, sem viés político, que visa defender a vida da mãe e do bebê.
Marília de Siqueira, médica ginecologista e obstetra e participante de movimentos pró-vida, escreveu um texto sobre o dia do nascituro. Confira um trecho:
"Dia 08 de Outubro se comemora o Dia da Vida e do Nascituro. Todos sabemos bem o que é a vida, quando algo está vivo e quando está morto. Uma planta num vaso, as pessoas que cruzamos na rua, os animais que se movem ao nosso redor... Este conceito é fruto da experiência sensível de todos nós, desde que nascemos.
Como ginecologista e obstetra, experimento a vivência das mães que trazem em seu corpo uma nova vida, ainda não nascida e que me enfatizam muitas vezes: 'Está bem vivo, se movimenta bem! Eu o sinto'.
Que experiência maravilhosa poder sentir, amar e proteger aquela vida confiada aos seus cuidados, porque é indefesa e tem sua mãe como referência de sua própria extensão. Além da própria vida, é o único bem que possui: sua mãe. Dela depende sua sobrevivência.
Ocorre, porém, nos tempos atuais, uma estimativa diferente desta vida escondida intra-útero; um estranho parecer: mesmo sendo humana, esta vida não é vida; são células somente; se crescem e se tomam forma humana, é por um mero acaso que assim decide.
Um estranho parecer, muito científico, que dá à vida humana um status sub-humano, involuído: uma massa celular. Parece que foi em vão todo um trabalho de milhares de anos desta evolução (em que os cientistas acreditam) que fez possível que esta massa celular involuída chegasse a ser humana, desde sua concepção.
Pois é isso que nos afirma a ciência: óvulo humano unido ao espermatozoide humano forma um ser humano, por definição, vida humana. Evolui inexoravelmente para um ser humano, se nada o impedir. Mas que estranho parecer este que agora pretende aplicar à vida humana “a teoria da involução”! Não é mais ser humano – é massa celular!".



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