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Maconha no local de trabalho: Nova Iorque tem primeiro coworking voltado para usuários da droga

A iniciativa surgiu em meio a maior crise de uso e overdoses por drogas da história da cidade de Nova Iorque.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/7/2023 16:09
Foto de Ricardo DeAratanha / Los Angeles Times

Em julho de 2023, foi inaugurado na cidade de Nova Iorque o coworking Work' n' Roll, o primeiro espaço de trabalho em conjunto voltado para usuários de maconha. A iniciativa surgiu após o Estado de Nova Iorque ter legalizado o uso da droga.

Segundo Julia Deviatkina, co-fundadora do Work' n' Roll

"Fumar é um ótimo complemento para qualquer modelo de negócios, na verdade. Isso foi algo muito próximo do que já fazemos no nosso dia a dia", disse em entrevista ao site Hell Gate (Portão do Inferno, em português).

No espaço do coworking, algumas salas são voltadas para socialização e consumo de maconha e outras são voltadas para o trabalho, proibindo o consumo da droga. Segundo a proprietária do Work' n' Roll, o escritório tem se tornado o centro das novas marcas de maconha legalizada da cidade:

"Proprietários de dispensários, marcas legadas e marcas legais, cultivadores, influenciadores que fazem conteúdo sobre maconha, músicos fazendo música sobre as plantas, é um pouco de tudo. 

Cerca de trinta empresas de maconha na cidade pagam US$ 599 por mês para trabalhar no espaço". 

O Work' n' Roll também funciona como espaço para a realização de eventos, reunindo diversos usuários da droga.

Nova Iorque enfrenta sua maior crise de drogas

A iniciativa surge em meio a um dos maiores problemas já vistos pela cidade de Nova Iorque (NYC): um nova-iorquino morre a cada três horas devido a overdose de drogas, afirmou o Dr. Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade. 

Em 2017, o problema atingiu uma escala tamanha que a prefeita de Nova Iorque pediu para que os moradores da cidade passassem a carregar injeções anti-overdose para caso encontrem alguém agonizando, noticiou a BBC.

Desde então, o problema piorou:

  • Em 2021, o número de mortes por overdose de drogas em NYC aumentou em mais de 80%, apontam os órgãos públicos da cidade;
  • Em 2022, a maconha foi legalizada no Estado;
  • Em 2023, o governo da cidade de Nova Iorque passou a oferecer itens para uso de drogas com o dinheiro público.

Os resultados das políticas públicas da cidade mostram que o caminho adotado não está dando resultados. Em sentido contrário, dados mostram que a legalização da maconha acentua diversos problemas sociais. 

Um barato que sai caro

A legalização da maconha é mais uma questão polêmica que suscita tanto defensores quanto acusadores. Uma das melhores formas de entender a questão é recorrer à realidade: o que aconteceu nos países onde a maconha foi legalizada?

Países que legalizaram a maconha não apresentaram bons resultados. No Uruguai, o Diretor Nacional de Polícia do Uruguai, Mario Layera, disse:

"A legalização da maconha, aprovada em 2013, não implicou diretamente na queda do tráfico desta droga e que o narcotráfico aumentou o número de assassinatos”.

O uso de maconha cresceu 229% entre as pessoas com mais de 55 anos após a legalização. Já na Holanda, um relatório da polícia alerta que as gangues estão agindo livremente sem que o estado tenha meios de estancar a violência gerada pelo tráfico.

A Holanda passou de “paraíso da maconha legal” para “narcoestado” com tiroteios à luz do dia, afirmou uma manchete do El País em 1º de abril de 2018. Outros países que legalizaram a maconha seguiram por caminhos parecidos, como mostram os dados de Portugal e dos EUA. 

Para responder às mais variadas questões sobre a legalização da maconha, o Portal da Brasil Paralelo desenvolveu um artigo baseado no livro Os Sete Mitos da Legalização da Maconha, de Kevin Sabet, professor de Yale e três vezes conselheiro da Casa Branca.

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