O Lula fez hoje (24) o primeiro discurso de chefe de Estado na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.
O presidente disse que Israel não negocia com o Hamas por estar em uma “guerra de vingança”.
.jpg)
O Lula fez hoje (24) o primeiro discurso de chefe de Estado na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Antes de começar sua fala, o presidente aproveitou a ocasião para comemorar a presença da delegação palestina como membro observador:
"Dirijo-me em particular à delegação palestina, que integra pela primeira vez essa sessão de abertura, mesmo que ainda seja um membro observador."
E seguiu cumprimentando o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas:
"Eu quero saudar o presidente Mahmoud Abbas, aqui presente."
O discurso foi iniciado com declarações sobre as dificuldades em negociações internacionais no momento atual que o mundo vive e o aumento na quantidade de conflitos ao redor do mundo:
"Testemunhamos a alarmante escalada de disputas geopolíticas e rivalidades estratégicas. Em 2023, alcançamos o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial."
Lula criticou o aumento nos gastos militares globais e afirmou que os recursos deveriam ser utilizados para combater o aquecimento global e outras metas compartilhadas.
O conflito entre Israel e Hamas foi mencionado diretamente pelo presidente, que o identificou como uma das maiores crises humanitárias recentes:
"Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente e que agora se expande perigosamente para o Líbano."
Ainda assimu uma posição polêmica, ao acusar Israel de estar “punindo coletivamente” o povo palestino:
"O que começou como uma ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes*,* tornou-se uma punição coletiva contra todo o povo palestino."
Outra declaração controversa, em termos diplomáticos, foi a de que o governo israelense não quer negociar com o Hamas, pois estaria realizando uma "guerra de vingança" contra civis palestinos.
"O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede a libertação de reféns e adia o cessar-fogo."
Desde o início da guerra em Gaza, o governo do Brasil e de Israel têm enfrentado dificuldades diplomáticas por conta das falas de Lula.