O humorista Jimmy Kimmel teve seu programa retirado do ar por tempo indeterminado após comentários sobre a morte de Charlie Kirk.
Ele afirmou que o assassino do ativista era um conservador simpatizante ao governo e os apoiadores de estavam tentando politizar o assunto:
“Chegamos a novos patamares de baixeza no fim de semana, com a turma do MAGA tentando caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não um dos deles, e fazendo de tudo para tirar proveito político disso.”
Em seguida, ele ironizou o sofrimento pessoal de Trump pela morte de Kirk, de quem era próximo desde a campanha de 2016:
“Não é assim que um adulto lamenta o assassinato de alguém que chama de amigo. É assim que uma criança de quatro anos chora a morte de um peixinho dourado”.
A ABC News declarou em uma nota oficial que o show voltará ao ar nesta terça-feira (23):
“Passamos os últimos dias tendo conversas cuidadosas com Jimmy e, após essas conversas, chegamos à decisão de retornar com o programa na terça-feira.”
A suspensão do programa causou graves polêmicas e um grande debate sobre liberdade de expressão nos EUA.
Apresentadores, comediantes e algumas figuras proeminentes de Hollywood se manifestaram contra a suspensão, afirmando que é uma afronta à liberdade de expressão.
Mais de 400 celebridades se uniram à ONG União Americana pelas Liberdades Civis para assinar uma carta aberta contra a suspensão do talk show.
Roteiristas de cinema e TV, incluindo alguns empregados da ABC, marcharam em frente ao prédio onde a Disney tem seus escritórios em um protesto.
O partido democrata, lançou uma campanha em defesa da liberdade de expressão, para eles, Trump está usando seu poder para cancelar opositores e censurar a mídia.
O ex-presidente Barack Obama fez uma postagem no X comentando o caso, acusando o governo Trump de tomar medidas contra a liberdade de imprensa:
“Depois de anos reclamando da cultura do cancelamento, a atual administração levou isso a um novo e perigoso nível ao rotineiramente ameaçar tomar medidas regulatórias contra empresas de mídia, a menos que elas silenciem ou demitam repórteres e comentaristas de que não gosta.”
Diversos perfis postaram nos comentários prints antigos de quando o partido havia comemorado a expulsão de Trump das plataformas digitais.
O próprio partido chegou a fazer uma postagem dizendo que “palavras e mentiras têm consequências”:
Simpatizantes do partido Republicano estão acusando os democratas de hipocrisia e lembrando Kamala Harris pediu o banimento de Trump da rede social na época.
Internautas também resgataram um vídeo de 2020, quando o apresentador Jimmy Kimmel comemorou o banimento de Trump de todas as redes sociais.
Ele também havia comemorado a demissão do jornalista conservador Tucker Carlson da FOX News:
A suspensão do programa não é um fato isolado, a onda de celebrações pelo assassinato de Charlie Kirk gerou uma forte reação.
No Brasil, Nikolas Ferreira e o empresário Tallis Gomes criaram o movimento Demita Extremistas.
Os dois incentivaram que empresários verifiquem as redes de seus funcionários e demitam pessoas que celebram assassinatos e crimes políticos.
Eles fizeram questão de declarar através de vídeos e postagens que não se trata de perseguições políticas, mas sim de um movimento contra o radicalismo.
Saiba mais sobre este movimento com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:
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