Uma viagem para uma das paisagens mais bonitas do mundo se tornou um pesadelo para Juliana Marins e sua família. A trilha era em torno de um vulcão, o que fazia da natureza do solo escorregadia e, em dados momentos, a mudança de tempo prejudicava a visibilidade.
Cansada, Juliana se afastou do grupo para sentar, segundo o relato do guia, quando ele voltou para buscá-la, ela já havia caído. A polícia investiga o caso.
O guia afirmou que só conseguia ver a lanterna de Juliana, a pessoa dela em si, só foi vista quando um grupo de turistas espanhóis a filmou utilizando um drone. Neste momento, ela já havia caído cerca de 500m.
A cada minuto que passava, a situação da jovem se tornava mais crítica. Em um determinado momento, o grupo que a ficou observando perdeu ela de vista devido à neblina no local. A neblina umedeceu o solo e fez com que Juliana escorregasse cada vez mais.
Segundo Mariana Marins, irmã de Juliana, o governo da Indonésia e a Embaixada do Brasil em Jacarta divulgaram de forma falsa que uma equipe de resgate havia conseguido levar comida e água para o local.
A informação chegava para esses órgãos por meio da agência de viagem pela qual Juliana contratou a viagem. Diz a irmã dela sobre o caso:
“A equipe da agência falava que o resgate tinha chegado, a gente se animava, a embaixada passava para a gente, só que na verdade a gente, em contato com essas outras pessoas que estavam na trilha também, sabia que era mentira, que a equipe não tinha chegado nada.”
A única vez que Juliana foi filmada foi no sábado às 17h30, a segunda vez foi no resgate de ontem, terça-feira, em que foi encontrada sem vida.
O tempo de resgate estipulado, era de 5 a 7 horas para chegar no local. A irmã de Juliana informa que só chegou 17 horas depois, com tanto tempo, a jovem já tinha ido muito para baixo e o resgate teve que ser interrompido por diversas vezes.
Em uma delas, os resgatistas levaram uma corda curta demais, não alcançando assim a jovem.
Quando a notícia da confirmação da morte de Juliana foi divulgada, o pai da brasileira estava a bordo de um avião rumo à Indonésia.
Tanto o monitoramento, quanto o resgate de Juliana, foram feitos por trilheiros, turistas e montanhistas profissionais, chamando atenção para a falta de apoio do governo da Indonésia e do Brasil.
Após a confirmação da morte, Lula se manifestou com pesar. O governo também afirmou que não custeará o translado do corpo da brasileira para que ela seja enterrada no Brasil, segundo eles, isso é de responsabilidade da família.
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