This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

“Juliana sofreu uma grande negligência”, família da jovem morta no vulcão afirma que irá procurar a Justiça

A família alega descaso da equipe de resgate e disse que se ela fosse socorrida dentro das 7h previstas, estaria viva.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/6/2025 15:50
Juliana Marins com sua família durante uma viagem. Foto: divulgação Instagram.

Uma viagem para uma das paisagens mais bonitas do mundo se tornou um pesadelo para Juliana Marins e sua família. A trilha era em torno de um vulcão, o que fazia da natureza do solo escorregadia e, em dados momentos, a mudança de tempo prejudicava a visibilidade.

Cansada, Juliana se afastou do grupo para sentar, segundo o relato do guia, quando ele voltou para buscá-la, ela já havia caído. A polícia investiga o caso. 

O guia afirmou que só conseguia ver a lanterna de Juliana, a pessoa dela em si, só foi vista quando um grupo de turistas espanhóis a filmou utilizando um drone. Neste momento, ela já havia caído cerca de 500m.

A cada minuto que passava, a situação da jovem se tornava mais crítica. Em um determinado momento, o grupo que a ficou observando perdeu ela de vista devido à neblina no local. A neblina umedeceu o solo e fez com que Juliana escorregasse cada vez mais.

Negligência e desinformação

Segundo Mariana Marins, irmã de Juliana, o governo da Indonésia e a Embaixada do Brasil em Jacarta divulgaram de forma falsa que uma equipe de resgate havia conseguido levar comida e água para o local. 

A informação chegava para esses órgãos por meio da agência de viagem pela qual Juliana contratou a viagem. Diz a irmã dela sobre o caso:

“A equipe da agência falava que o resgate tinha chegado, a gente se animava, a embaixada passava para a gente, só que na verdade a gente, em contato com essas outras pessoas que estavam na trilha também, sabia que era mentira, que a equipe não tinha chegado nada.”

A única vez que Juliana foi filmada foi no sábado às 17h30, a segunda vez foi no resgate de ontem, terça-feira, em que foi encontrada sem vida. 

O tempo de resgate estipulado, era de 5 a 7 horas para chegar no local. A irmã de Juliana informa que só chegou 17 horas depois, com tanto tempo, a jovem já tinha ido muito para baixo e o resgate teve que ser interrompido por diversas vezes. 

Em uma delas, os resgatistas levaram uma corda curta demais, não alcançando assim a jovem. 

Jovem é encontrada morta nesta terça-feira

Quando a notícia da confirmação da morte de Juliana foi divulgada, o pai da brasileira estava a bordo de um avião rumo à Indonésia. 

Tanto o monitoramento, quanto o resgate de Juliana, foram feitos por trilheiros, turistas e montanhistas profissionais, chamando atenção para a falta de apoio do governo da Indonésia e do Brasil.

Após a confirmação da morte, Lula se manifestou com pesar. O governo também afirmou que não custeará o translado do corpo da brasileira para que ela seja enterrada no Brasil, segundo eles, isso é de responsabilidade da família. 

Resumo do que aconteceu dia a dia no caso Juliana Marins

Sexta-feira, 20 de junho

  • Juliana Marins inicia a trilha ao Monte Rinjani, na Indonésia, com um grupo guiado por Ali Musthofa.

  • Por volta das 6h (horário local) / 19h (Brasília), ela sofre uma queda de cerca de 300 metros em uma ribanceira.

  • A trilha estava encoberta por forte neblina.

  • O alerta à Basarnas (agência de resgate da Indonésia) foi feito às 9h40 (local) / 23h40 (Brasília).

Sábado, 21 de junho

  • O guia retorna ao ponto onde Juliana havia parado e constata a queda. O grupo decide voltar à base.

  • Às 17h10 (Brasília) / 4h10 (local), ela é avistada, mas o resgate não é possível devido ao clima.

  • Circulam informações de que ela teria recebido comida e água, mas depois são desmentidas.

Domingo, 22 de junho

  • Pela manhã (noite na Indonésia), as buscas são oficialmente suspensas devido ao mau tempo.

  • Às 19h04 (Brasília), o Itamaraty se pronuncia, informando mobilização diplomática e envio de funcionários ao local.

Segunda-feira, 23 de junho

  • As buscas são retomadas.

  • Um drone térmico localiza Juliana, aparentemente imóvel, a 400-500 metros da trilha.

  • Equipes relatam terreno extremamente difícil. As buscas são interrompidas às 16h (local) / 5h (Brasília).

Terça-feira, 24 de junho

  • Às 4h30 (Brasília), a família informa que três planos de resgate estão em ação; helicóptero é descartado por causa do tempo.

  • Às 6h (Brasília) / 16h (local), o parque nacional fecha o acesso de turistas.

  • Às 8h (Brasília) / 18h (local), o corpo de Juliana é encontrado.

  • Às 11h (Brasília) / 22h (local), a família confirma sua morte nas redes sociais.

Quarta-feira, 25 de junho

  • Pela manhã, o corpo é içado até o ponto de apoio, segundo a Basarnas.

  • Ele é levado ao posto de Sembalun e será transferido ao Hospital da Polícia para os trâmites legais e repatriação.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais