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Internacional
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Joe Biden propõe alterações na Suprema Corte dos Estados Unidos

Na Câmara dos Deputados brasileira tramitam projetos que também propõem alterações no regime de trabalho do STF.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
31/7/2024 0:34
Wikicommons

Nesta segunda-feira (29/7), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, surpreendeu o país ao anunciar um ambicioso projeto de reforma da Suprema Corte. A proposta visa eliminar os cargos vitalícios dos juízes, introduzir um código de ética obrigatório e limitar o mandato dos magistrados a 18 anos. A revelação ocorreamenos de cem dias das eleições presidenciais, um momento crucial na política americana.

Biden apresentou a proposta em um editorial no The Washington Post, onde explicou que a intenção é garantir uma renovação regular na composição da Suprema Corte. Atualmente, os juízes têm mandatos vitalícios, que são condicionados apenas à boa conduta. Biden ainda sugere que cada presidente nomeie um novo juiz a cada dois anos, buscando uma maior rotatividade e, consequentemente, uma corte mais representativa e equilibrada.

Além da limitação dos mandatos, o projeto inclui a criação de um código de ética rigoroso para os juízes, exigindo transparência em relação a presentes recebidos, impedindo atividades políticas públicas e prevenindo a participação em casos onde haja conflitos de interesse.

A proposta de Biden surge na esteira de uma decisão da Suprema Corte no início de julho, que concedeu imunidade parcial a presidentes e ex-presidentes em processos criminais. Esta decisão afetou diretamente o andamento do processo contra o ex-presidente Donald Trump, acusado de conspirar para reverter o resultado das eleições de 2020 e de incitar a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Biden tem pressionado o Congresso a reverter esta decisão e a ratificar uma emenda constitucional que limite a imunidade presidencial. Em seu discurso, ele enfatizou a necessidade de restaurar a confiança pública nas instituições e garantir que a justiça seja aplicada de forma imparcial e transparente.

A resposta ao projeto do presidente tem não tem sido unânime. . 

  • Enquanto alguns veem a reforma como um passo necessário para modernizar a Suprema Corte e reforçar a democracia, outros a interpretam como uma tentativa de politizar ainda mais o judiciário.

 A imprensa americana tem apontado que, com um Congresso fortemente dividido, a aprovação da medida antes das eleições presidenciais é incerta.

As propostas de reforma da Suprema Corte dos EUA de Biden encontram eco em iniciativas semelhantes no Brasil. Em novembro de 2023, o Senado brasileiro aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita as decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF) e em outros tribunais superiores. 

  • Uma decisão monocrática do STF é uma determinação proferida por um único ministro, em vez de ser deliberada e votada pelo plenário completo ou por uma das turmas da Corte. Isso pode ocorrer em várias situações, como pedidos de liminares, habeas corpus, mandados de segurança, entre outros processos.
  • A proposta, que ainda aguarda votação na Câmara dos Deputados, busca equilibrar os poderes e garantir que decisões importantes sejam tomadas de forma colegiada, não por um único magistrado.

A PEC, apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), proíbe que um único juiz suspenda a eficácia de uma lei, demandando que decisões dessa natureza sejam tomadas por um colegiado de ministros. A aprovação no Senado foi celebrada como um passo importante para o equilíbrio entre os poderes, embora alguns críticos a vejam como uma invasão nas atribuições do Judiciário.

A discussão sobre a reforma do STF no Brasil não termina com a PEC 8/2021. Há outras propostas no Legislativo que visam estabelecer mandatos temporários para os ministros do STF e aumentar a idade mínima para nomeação. 

A PEC 51/23, que aguarda designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, visa fixar em 15 anos o mandato para ministro da Suprema Corte brasileira e idade mínima de 50 anos para ser indicado ao cargo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou, no início de 2024, que daria andamento a pautas como essas ao decorrer do ano. À época, o mineiro apontou não haver irracionalidade em tratar desses assuntos no Legislativo. 

A proposta de Joe Biden para reformar a Suprema Corte dos EUA representa uma tentativa audaciosa de modernizar uma das instituições mais influentes do país. Ao mesmo tempo, o Brasil também enfrenta debates sobre a reforma de seu sistema judiciário, refletindo uma tendência global de buscar maior transparência e equilíbrio entre os poderes.

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