Às margens do East River, em Manhattan, ergue-se um dos prédios mais reconhecidos do planeta: a sede das Nações Unidas. Ali, presidentes e primeiros-ministros tentam resolver crises, assinam acordos históricos e travam embates que definem os rumos do século.
A ONU nasceu para ser uma instituição global e neutra, mas a sede da sua Assembleia Geral ser em Nova York carrega um peso histórico e politico.
A dúvida faz ainda mais sentido quando lembramos que outras cidades também concorriam para receber a organização. Genebra já carregava o legado diplomático da Liga das Nações. Paris era um centro cultural e político do pós-guerra. Londres reivindicava protagonismo após resistir ao nazismo. Até cidades americanas como Filadélfia e São Francisco estiveram no páreo.
A escolha de Nova York não foi casual. Foi resultado de poder político, de cálculo estratégico e até de um gesto decisivo da família Rockefeller que doou o terreno em Manhattan.
Assim, os Estados Unidos consolidaram não apenas a sede física da ONU, mas sua própria posição como centro da diplomacia mundial.




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