A conta oficial do escritório do presidente argentino emitiu um comunicado afirmando que o país está deixando a Organização Mundial da Saúde.
A decisão acontece semanas depois do presidente Donald Trump ter assinado uma ordem executiva para deixar a organização.
O documento faz fortes críticas às recomendações da OMS durante a pandemia de Covid-19, alegando que elas não teriam embasamento científico.
Além disso, o comunicado afirma que as decsões do órgão são tomadas com base em influências políticas e não conseguiria cumprir seus objetivos:
“As evidências indicam que as receitas da OMS não funcionaram porque são resultados de influência política, não baseadas na ciência.”
Outro ponto questionado pelo governo argentino foi a suposta inflexibilidade e insistência do órgão em manter as mesmas recomendações, sem levar em consideração questionamentos e outras alternativas.
O deputado Pablo Yedlin criticou a decisão e a classificou como “mais um erro” feito para seguir Trump”.
Para ele, as OMS tem um papel importante para a coordenação e compartilhamento entre países em um caso de uma crise internacional:
“Frente a uma pandemia, é necessário que os países informem a chegada de um novo vírus e estejam dispostos a compartilhar sua base genética para que um teste diagnóstico possa ser realizado, como aconteceu, por exemplo, com o Covid-19. Todas essas interconexões têm por trás alguma dessas agências.”
Leia o comunicado traduzido na íntegra:





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