O presidente afirmou que a situação na Faixa de Gaza “transformou o direito de defesa em direito de vingança”.
Representantes de Israel não aplaudiram Lula durante a abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU em Nova York. O encontro aconteceu na última terça-feira, 24 de agosto.
Veja o vídeo:
No discurso, Lula destacou a presença da comissão palestina, saudou o presidente Mahmoud Abbas e discursou contra os recentes bombardeios de Israel ao Líbano:
“O que começou com uma ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes tornou-se uma punição coletiva de todo o povo palestino. São mais de 40.000 vítimas, em sua maioria, mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo”
Na avaliação de Lula, atualmente, o mundo assiste a uma das “maiores crises humanitárias da história recente”.
Há alguns meses, o presidente vem enfrentando incidentes diplomáticos com Israel.
Israel e o Hamas estão em guerra desde 7 de outubro de 2023, quando os terroristas atacaram a nação liderada por Netanyahu. Crianças, idosos, jovens e famílias inteiras foram mortas, sequestradas e até presas em gaiolas pelos terroristas do Hamas.
Na ocasião, um porta-voz do Hamas afirmou que o ataque foi uma resposta às ofensivas escalonadas de Israel. Mencionou também ações contra palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e em prisões israelenses.
A ofensiva matou mais de 1.000 pessoas e reacendeu o conflito na Faixa de Gaza, território que fica na fronteira entre o Egito e Israel.
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