Após os ataques de ontem, passou a circular a informação de que Israel impediu o pouso de uma aeronave iraniana. 

Segundo o The Jerusalem Post, militares israelenses invadiram a rede de comunicação da torre de controle do Aeroporto Internacional de Beirute-Rafic Hariri. 

Os israelenses teriam então emitido um alerta dramático para um avião iraniano, o que fez a aeronave retornar a Teerã.

Essa ação audaciosa foi relatada por vários veículos de mídia israelense no sábado.

Conforme relatos, Israel teria hackeado o sistema de comunicações da torre de controle de Beirute, declarando categoricamente que não permitiria o pouso de um avião de carga da "Qasem Air", Voo Nº QFZ9964, que estava prestes a aterrissar.

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O Ministro dos Transportes do Líbano, Ali Hamieh, revelou ao jornal libanês "An-Nahar" que as Forças de Defesa de Israel interceptaram a frequência de rádio da torre de controle do aeroporto, ameaçando atacar o aeroporto caso uma aeronave civil iraniana, a caminho do Líbano, tentasse pousar ali.

Hamieh afirmou que interferiu diretamente, impedindo que a aeronave pousasse ali. 

A escalada do conflito

A tensão em relação aos voos do Irã que pousam no Líbano surge após o anúncio oficial do porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) de que eliminaram o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, junto com Ali Karaki, comandante da Frente Sul do Hezbollah, e outros comandantes do grupo.

Após o anúncio, o Chefe do Estado-Maior da IDF declarou: "Este não é o fim do nosso arsenal. A mensagem é simples: para qualquer um que ameace os cidadãos do Estado de Israel - saberemos como alcançá-lo.” O nome da operação é "Nova Ordem". 

A IDF também informou que "caças da Força Aérea de Israel, guiados por inteligência precisa da Divisão de Inteligência e do sistema de segurança, atacaram a sede central do Hezbollah, localizada no subsolo de um edifício residencial na área de Dahieh, em Beirute. O ataque ocorreu enquanto a liderança sênior do Hezbollah estava na sede, coordenando atividades terroristas contra os cidadãos do Estado de Israel."