Nos Estados Unidos, 38 estados permitem o uso medicinal da maconha e 24 também autorizam o consumo recreativo.
Apesar disso, a lei federal ainda classifica a substância como de “alto potencial para abuso”.
O presidente Donald Trump anunciou na última segunda-feira (11) que estuda reclassificar a maconha para um nível de menor risco, o que facilitaria a produção e a venda no país.
No entanto, a expansão da legalização da maconha e a popularização dos comestíveis de THC vêm acompanhadas de um efeito colateral preocupante: o aumento expressivo de intoxicações, principalmente entre crianças.
THC é a sigla para tetra-hidrocanabinol, a principal substância da maconha que altera o funcionamento do cérebro. É ela que causa efeitos como mudança na percepção, sensação de euforia ou relaxamento.
Dados dos Centros de Controle de Intoxicações mostram que os casos saltaram de cerca de 930, em 2009, para mais de 22 mil em 2024.
Mais de 75% envolveram menores de idade. Embora a maioria não tenha evoluído para quadros graves, episódios com risco de morte, como convulsões e insuficiência respiratória passaram de 10 para mais de 620 no mesmo período.
Muitas vezes é acidental. Crianças encontram balas, biscoitos ou pirulitos com THC, muitas vezes embalados de forma atrativa, e consomem doses muito superiores ao limite seguro para o peso e a idade.
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