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A Polícia Civil do DF desmantelou um esquema de tráfico que usava um apartamento de luxo em Brasília como base.
Segundo a polícia, eram vendidos entorpecentes para adolescentes e jovens que circulavam por escolas, parquinhos e uma academia ao ar livre.
Moradores da região chegaram a colocar placas nos locais, pedindo respeito a crianças e idosos.
Foto de placa colocada pela população pedindo respeito com crianças e idosos. Imagem: G1
Durante a operação, batizada de Wolf, os policiais apreenderam:
porções de cocaína,
tabletes de haxixe,
embalagens de maconha,
comprimidos de ecstasy,
frascos ligados à produção de “loló”,
duas balanças de precisão,
materiais para embalo e
R$262 em espécie.
Dentro do apartamento também foram encontrados canudos para consumo de drogas no local.
Peças 3D eram usadas para manter clientes
A investigação aponta que o casal oferecia delivery e criou um programa de “fidelidade” com brindes impressos em 3D para “premiar” compradores frequentes.
Os objetos funcionam como código do produto entregue, cada um representava uma droga diferente:
Esqueleto de peixe: cocaína
Raio: ecstasy
Floco de neve: haxixe ou lança perfume.
Brinquedos distribuídos para jovens que compravam drogas com o casal. Imagem: G1/Metrópoles.
“O nível de sofisticação do esquema e a ousadia em criar uma linguagem própria para fidelizar usuários nos surpreenderam. Era uma tentativa clara de driblar a polícia e ampliar o público consumidor, atingindo até adolescentes e jovens em idade escolar”, disse o delegado-chefe da 3ª DP, Victor Dan, ao portal Metrópoles.
Casal foi preso durante operação
Os presos foram identificados como Henrique Sampaio da Silva (39) e Bruna Calland Cerqueira Rizieri (29).
Henrique chegou a ser nomeado para um cargo comissionado em um órgão público, mas não chegou a tomar posse.
Elejá havia sido preso outras cinco vezes pela polícia, todas as passagens pelo mesmo crime, tráfico de drogas.
Esse é um exemplo da impunidade no Brasil, um dos fatores considerados responsáveis pela crise de segurança no país.
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Já Bruna Calland Cerqueira Rizieri é uma advogada formada pela UniCeub. Em sua página no Linkedin, ela afirma trabalhar com gestão de dados jurídicos.
Durante a audiência de custódia, ela declarou problemas psicológicos, como bipolaridade, ansiedade e depressão.
Além disso, ela alugou o uso de medicamentos controlados e cocaína. A polícia encontrou 11 envelopes e uma pedra da substância escondidos na roupa.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios converteu a prisão em flagrante em preventiva para ambos por tráfico e associação para o tráfico.
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