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Segurança pública
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Traficantes de drogas usavam brindes de impressora 3D para manter usuários menores de idade

Criminosos usavam apartamento de luxo em Brasília como sede.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/9/2025 17:12
Correio Brasiliense

A Polícia Civil do DF desmantelou um esquema de tráfico que usava um apartamento de luxo em Brasília como base

Segundo a polícia, eram vendidos entorpecentes para adolescentes e jovens que circulavam por escolas, parquinhos e uma academia ao ar livre.

Moradores da região chegaram a colocar placas nos locais, pedindo respeito a crianças e idosos.

Moradores pedem que usuários de drogas respeitem presença de crianças e idosos em parquinho no Sudoeste. — Foto: PCDF
Foto de placa colocada pela população pedindo respeito com crianças e idosos. Imagem: G1

Durante a operação, batizada de Wolf, os policiais apreenderam:

  • porções de cocaína, 
  • tabletes de haxixe, 
  • embalagens de maconha, 
  • comprimidos de ecstasy, 
  • frascos ligados à produção de “loló”, 
  • duas balanças de precisão, 
  • materiais para embalo e 
  • R$262 em espécie. 

Dentro do apartamento também foram encontrados canudos para consumo de drogas no local.

Peças 3D eram usadas para manter clientes

A investigação aponta que o casal oferecia delivery e criou um programa de “fidelidade” com brindes impressos em 3D para “premiar” compradores frequentes

Os objetos funcionam como código do produto entregue, cada um representava uma droga diferente:

  • Esqueleto de peixe: cocaína
  • Raio: ecstasy
  • Floco de neve: haxixe ou lança perfume.
Brinquedos distribuídos para jovens que compravam drogas com o casal. Imagem: G1/Metrópoles.
O nível de sofisticação do esquema e a ousadia em criar uma linguagem própria para fidelizar usuários nos surpreenderam. Era uma tentativa clara de driblar a polícia e ampliar o público consumidor, atingindo até adolescentes e jovens em idade escolar”, disse o delegado-chefe da 3ª DP, Victor Dan, ao portal Metrópoles.

Casal foi preso durante operação

Os presos foram identificados como Henrique Sampaio da Silva (39) e Bruna Calland Cerqueira Rizieri (29).

Henrique chegou a ser nomeado para um cargo comissionado em um órgão público, mas não chegou a tomar posse.

Ele já havia sido preso outras cinco vezes pela polícia, todas as passagens pelo mesmo crime, tráfico de drogas.

Esse é um exemplo da impunidade no Brasil, um dos fatores considerados responsáveis pela crise de segurança no país. 

A Brasil Paralelo investigou o tema com o documentário Entre Lobos, uma das principais produções nacionais sobre o assunto.

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Já Bruna Calland Cerqueira Rizieri é uma advogada formada pela UniCeub. Em sua página no Linkedin, ela afirma trabalhar com gestão de dados jurídicos.

Durante a audiência de custódia, ela declarou problemas psicológicos, como bipolaridade, ansiedade e depressão.

Além disso, ela alugou o uso de medicamentos controlados e cocaína. A polícia encontrou 11 envelopes e uma pedra da substância escondidos na roupa

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios converteu a prisão em flagrante em preventiva para ambos por tráfico e associação para o tráfico.

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