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Segurança pública
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Cocaína representa apenas 4% dos rendimentos das facções brasileiras

Crime organizado ganha mais dinheiro em ramos como combustíveis e álcool.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/9/2025 20:16
G1

O tráfico de cocaína movimentou apenas 4,3 % do total ligado às organizações criminosas no Brasil

Segundo um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), as facções movimentaram cerca de R$348 bilhões em 2022.

O tráfico de cocaína aparece no levantamento como responsável por R$15,2 bilhões desse valor.

As maiores cifras vêm do mercado de combustíveis e lubrificantes, com R$61,5 bilhões, e de bebidas alcoólicas, com R$56,9 bilhões. 

A extração e produção do ouro gerou R$18,2 bilhões, e o mercado de cigarro, R$10,3 bilhões.

Entenda o poder das facções e a razão por trás da crise de segurança pública no Brasil com o documentário original Entre Lobos.

O promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco de São Paulo, conta que o PCC se infiltrou em pelo menos 13 setores da economia formal para lavar dinheiro e lucrar:

"O PCC hoje está na economia formal. As empresas que eles estão administrando não são mais empresas de fachada como uma década atrás. [...] São empresas que existem, que estão prestando serviço, às vezes até bom serviço." Contou durante uma palestra na USP.

Entre os setores em que o crime organizado atua, estão: 

  • postos de gasolina;
  • agências de automóveis; 
  • imóveis;
  • empresas de construção;
  • casas de câmbio;
  • bancos digitais;
  • fintechs;
  • Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) e criptomoedas;
  • empresas de ônibus;
  • igrejas; 
  • organizações sociais de saúde pública;
  • coleta de lixo e limpeza urbana;
  • mineração;
  • empresas de apostas; e 
  • empresas ligadas ao futebol.

Na semana passada, as autoridades organizaram uma megaoperação contra a infiltração do crime organizado no setor de combustíveis.

Mais de 1.400 agentes foram acionados para cumprir mandados de busca e apreensão em 350 locais.

Em São Paulo, 42 dos alvos estavam concentrados na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, conhecida como o coração financeiro do Brasil.

Os agentes entraram em edifícios onde funcionam fundos de investimento, corretoras e empresas ligadas ao esquema.

Saiba mais sobre a Operação Carbono Oculto com o especial da Brasil Paralelo. Assista completo abaixo:

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