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Economia
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Greve dos aplicativos paralisa o Brasil: o que os entregadores querem?

Trabalhadores cruzam os braços por reajuste e melhores condições de trabalho.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
31/3/2025 21:31
Jornal do Commercio

Serviços como o IFood e Uber podem ter seu funcionamento interrompido até amanhã. 

Os funcionários dos aplicativos de entrega e carona iniciaram uma greve nacional, prometendo cruzar os braços até 1º de abril para exigir melhores condições de trabalho e aumento na remuneração das plataformas

A paralisação pode envolver parte dos 1,8 milhão de condutores do país, começou com força em São Paulo, onde 800 mil profissionais estão concentrados. 

Sindicatos acusam empresas de explorarem o trabalho dos entregadores

O sindicato local acusa as empresas de praticarem uma exploração sem limites, enquanto as plataformas afirmam que a renda dos entregadores subiu acima da inflação em 2024.

A mobilização, liderada por entidades como o Sindimotosp, que representa os trabalhadores paulistas, aponta que os valores pagos por entrega não aumentam há dez anos e, na verdade, diminuíram

"Há 10 anos, não aumentam valor de entrega, pelo contrário, só diminuíram, causando um prejuízo enorme na renda salarial dos trabalhadores enquanto ficam milionárias", disse o sindicato em nota oficial. 

Grevistas querem aumento do valor por quilômetro rodado

Os grevistas reivindicam uma taxa mínima de R$10 por corrida, um aumento no valor por quilômetro rodado de R$1,50 para R$2,50, limite de 3 quilômetros para entregas por bicicleta e pagamento integral em pedidos agrupados.

Os trabalhadores destacam que a renda dos empregados registrados em CLT cresceu quase 99% em uma década, enquanto os entregadores de aplicativos viram uma redução de quase 72% no mesmo período. 

A situação é agravada pelo aumento dos custos da gasolina e da documentação de veículos, o que torna o trabalho ainda mais penoso.

 "A exploração sem limites ocorre mesmo com aportes bilionários de investimentos", afirmam os representantes da categoria.

Eles classificam a situação como a pior precarização trabalhista da história do motofrete no Brasil.

As empresas, representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, rebatem as críticas e dizem respeitar o direito de manifestação, mantendo canais abertos de diálogo com os entregadores

Segundo um levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, a renda média dos condutores subiu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, alcançando R$31,33 por hora trabalhada

"As empresas associadas atuam dentro de modelos de negócio que buscam equilibrar as demandas dos entregadores, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam formas acessíveis para utilizar serviços de delivery", diz a entidade.

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