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Atualidades
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Flávio Dino comenta a delação de um dos assassinos de Marielle Franco. Sem solução, caso possui 4 teorias principais

Conheça como foi o caso, os principais suspeitos e as motivações por trás de um dos crimes que chocou o país.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/7/2023 14:38
Reprodução: MJSP/Youtube

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal cumpriu 7 mandados de busca contra possíveis suspeitos do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em coletiva de imprensa, o Ministro da Justiça Flávio Dino comentou o caso:

"Tivemos a colaboração premiada do senhor Elcio, ele confirma sua própria participação, a de Ronnie Lessa, e traz os elementos relativos ao senhor Maxwell".

Elcio de Queiroz foi o motorista de Ronnie Lessa, atirador que executou Marielle Franco no dia 14 de março de 2018.

Em ano de eleição, a vereadora Marielle Franco foi assassinada a tiros quando voltava de um evento para casa. Milicianos e políticos são apontados como os possíveis responsáveis pelo crime.

Existem 4 teorias que buscam explicar quem mandou matar Marielle. Os responsáveis pela execução do crime, Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz seguem presos, mas os assassinos nunca revelaram os mandantes.

Como foi o atentado contra Marielle Franco?

No dia 14 de março de 2018, a vereadora do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) Marielle Franco mediava um debate no Rio de Janeiro na Lapa, na Casa das Pretas. A conversa foi promovida pelo Psol e tinha como tema “Jovens Negras Movendo Estruturas”.

O evento estava marcado para às 18h, mas a vereadora chegou às 18h40. Meia hora depois, um carro Chevrolet Cobalt, veículo que usava placa clonada, estaciona próximo à casa.

Ao final do evento, às 21 horas, Marielle entra em um carro Chevrolet Agile junto de sua assessora Fernanda Chaves, dirigido por Anderson Gomes.

Meia hora depois o carro da vereadora entra na rua Joaquim Palhares, o Cobalt emparelha com o Agile e do banco de trás um atirador dispara 13 vezes contra o carro da vereadora.

Marielle foi atingida por 4 tiros na cabeça e Anderson foi alvejado por 3 tiros nas costas. A munição que atingiu o veículo foi a de 9mm, calibre utilizado exclusivamente pela polícia e pelo exército. A arma utilizada foi a submetralhadora MP5.

Quais foram os motivos que levaram ao assassinato de Marielle Franco?

Uma das principais motivações da morte de Marielle Franco era o fato de que ela foi braço direito do deputado Marcelo Freixo na CPI que condenou diversos políticos e policiais do Rio de Janeiro ligados aos milicianos.

Uma vez que atingir Freixo era quase impossível, a principal retaliação foi assassinar sua assessora.

“Existe uma máfia organizada que pretende atingir o Psol, o principal alvo seria o Freixo, a figura mais proeminente do partido. Eu disse isso numa matéria para a Folha de S. Paulo, o próprio Freixo é protegido por uma equipe de 4 policiais experientes, armados com fuzis, num carro blindado.

Uma ação para tentar matar o Freixo nas ruas do Rio de Janeiro seria uma ação com no mínimo 15, 20 bandidos, iria parar uma avenida, uma ação de extrema violência. Matar o Freixo seria muito difícil.

Eu disse para a Folha de S. Paulo no dia seguinte da morte da Marielle que, possivelmente, o alvo era o Freixo, mas no fim escolheram um alvo de oportunidade.

‘Não podemos pegar o Freixo, então vamos pegar alguém para dar o recado’. Essa era a percepção de muitos policiais que eu conversei e até membros do Ministério Público”
, afirmou Rodrigo Pimentel, ex-comandante do Bope e especialista em segurança pública.

As 4 principais teorias do caso que buscam responder quem mandou matar Marielle Franco

Sete meses após o começo das investigações uma denúncia anônima fez com que a polícia chegasse ao nome de Ronnie Lessa. Sargento reformado e ex-Bope, Lessa era conhecido por ser um assassino de aluguel e exímio atirador.

Em sua casa foram apreendidos 117 fuzis, além de terem encontrado em suas pesquisas informações sobre a arma MP5, modelo usado contra Marielle.

A denúncia também informou o nome de Elcio de Queiroz, ex-policial afastado por envolvimento com milicianos.

Com os executores do crime presos, as investigações se dedicaram a buscar os financiadores da operação e as motivações por trás do crime. As 4 principais teorias são:

  1. Cristiano Girão, ex-deputado preso pela CPI das Milícias;
  2. Marcelo Siciliano, vereador que foi ligado por testemunhas às milícias;
  3. Inácio Brazão, investigado após ser acusado de obstruir o trabalho da polícia;
  4. Jair Bolsonaro, presidente em exercício, ligado ao caso após uma reportagem da Globo no dia 29 de outubro de 2019.

As investigações sobre os executores parecem ter chegado ao fim, mas a pergunta persiste: Quem Mandou Matar Marielle Franco?

Assista agora a esse episódio do Investigação Paralela, a equipe de investigadores da BP explica todas as teorias e detalha tudo o que se sabe sobre o caso.

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