As Forças de Defesa de Israel confirmaram, nesta sexta-feira (24/05), a morte de um brasileiro que estava desaparecido após o atentado orquestrado pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Para os militares, o brasileiro havia morrido no dia do ataque jihadista, porém seu corpo havia sido levado para se somar aos reféns. A família ainda acreditava na possibilidade de ele estar vivo.
Nisenbaum, de 59 anos, nasceu na cidade carioca de Niterói e vivia em Israel há mais de 45 anos. Foi vitimado pelo movimento islâmico enquanto ia buscar sua neta de quatro anos de idade na base militar em que seu pai trabalhava.
O brasileiro, que havia começado em um novo trabalho como guia turístico, deixa duas filhas e quatro netos, com o quinto ainda em gestação.
Após a confirmação da morte, o presidente brasileiro emitiu uma nota sobre o ocorrido. No texto, Lula declarou solidariedade à família e afirmou que o país continuará engajado na busca pela paz:
“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina.”
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro também reagiu afirmando “profunda tristeza e consternação” e reiterando a condenação do governo brasileiro aos ataques terroristas perpetrados pelo Hamas. O órgão também pediu a libertação dos reféns e a realização de negociações pela paz.
O corpo do brasileiro foi encontrado junto a outras duas vítimas do Hamas: o cidadão franco-mexicano Oryon Hernandes Radoux, 30 anos, e o israelense Yablonka, 42 anos.
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