Os Estados Unidos enviaram três navios de guerra e cerca de 4 mil fuzileiros navais para o Caribe, em uma operação que tem como foco a costa da Venezuela.
A ordem partiu do presidente Donald Trump, que afirmou querer usar “toda a força americana” para combater cartéis de drogas na região.
Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos. Em discurso, disse que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela, nem da América do Sul”.
O cerco ao narcotráfico
A iniciativa faz parte da estratégia de Trump de classificar cartéis latino-americanos como organizações terroristas estrangeiras. Em fevereiro, ele incluiu o grupo venezuelano Tren de Aragua, seis facções mexicanas e a gangue MS-13, de El Salvador, nessa lista.
Além dos três navios, USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson, foram deslocados aviões espiões, um submarino de ataque e outros recursos militares para o Caribe.
O objetivo é impedir que drogas, como o fentanil, cheguem aos EUA.
“Para uma operação voltada a prender ou até eliminar Maduro. Em resumo, trata-se de eliminar politicamente Maduro e preparar uma mudança de regime, com uma transição controlada e, de preferência, eleições conduzidas internamente”, afirmou o cientista político Adriano Gianturco.
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