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Atualidades
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EUA enviam militares à região da América Latina em cerco contra o narcotráfico

Recompensa de R$270 milhões pela captura de Maduro e pressão de Trump no México elevam clima de tensão.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
19/8/2025 16:57
Marinha dos EUA/WIKIMEDIA COMMONS

Os Estados Unidos estão enviando três navios de guerra com mísseis guiados para a região próxima à Venezuela.

A movimentação, confirmada por funcionários do governo americano, faz parte da estratégia do presidente Donald Trump de enfrentar os cartéis de drogas que, segundo ele, alimentam a crise de fentanil em território norte-americano.

Os navios — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — devem permanecer na região por meses. A decisão, segundo o Pentágono, integra o esforço de combate ao narcotráfico latino-americano, um dos pilares da política externa republicana.

Trump tem defendido o uso das Forças Armadas para conter os cartéis, acusados de abastecer comunidades americanas com drogas ilícitas e de financiar a violência urbana.

Trump classificou milícias internacionais como organizações terroristas internacionais

A ofensiva não se limita à Venezuela. Segundo a Associated Press, Trump pressionou a mexicana Claudia Sheinbaum a adotar medidas mais duras contra os cartéis. Ela, contudo, rejeitou qualquer possibilidade de intervenção militar dos EUA em território mexicano e enfatizou a defesa da soberania nacional.

Em fevereiro, Trump classificou como organizações terroristas estrangeiras grupos como o Tren de Aragua, da Venezuela, a gangue MS-13, em El Salvador, e seis facções mexicanas. A designação — até então aplicada a organizações como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico — marca um novo patamar na guerra contra os cartéis.

Maduro reage e mobiliza milicianos

Em Caracas, o ditador Nicolás Maduro reagiu à presença militar americana, acusando Washington de “renovar ameaças à paz da Venezuela”. Ele anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos, uma tropa criada por Hugo Chávez e integrada às Forças Armadas Bolivarianas.

A declaração foi feita após os EUA dobrarem a recompensa por sua captura para US$ 50 milhões, cerca de R$ 270 milhões, valor superior ao que já havia sido oferecido por Osama Bin Laden. Washington acusa Maduro de narcoterrorismo e conspiração para exportar cocaína misturada com fentanil aos Estados Unidos — acusações formais apresentadas ainda em 2020, no primeiro mandato de Trump.

Você sabia que a Venezuela já foi um dos países mais ricos da América Latina? Hoje, é conhecida como uma das maiores ditaduras do mundo. Quer entender como essa transformação aconteceu? Assista Infiltrados e descubra. 

Um cerco político e militar

Com navios de guerra no Caribe, pressão sobre o México e recompensa recorde pela prisão de Maduro, Trump sinaliza que pretende transformar a promessa de combate ao narcotráfico em política internacional dos Estados Unidos. Enquanto isso, Caracas aposta na retórica antiamericana e na mobilização militar para sustentar o regime bolivariano diante da escalada de tensão.

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