Érika Hilton (PSOL-SP) postou um vídeo em suas redes sociais afirmando que se arrependeu do "tom" que usou ao escrever mensagens de apoio ao rapper Oruam.
Na semana passada, ela tinha indicado uma série de ONGs para que Oruam pudesse se aproximar da política:
“Tudo isso é organização popular. É fazer revolução com o pé no chão. Se quiser construir junto, tô por aqui. De verdade.”
O caso começou após o rapper participar de um protesto contra uma operação policial que acabou na morte de um inocente durante uma festa junina no Morro Santo Amaro.
Após os vídeos da manifestação, ele respondeu a um comentário perguntando como poderia começar a se organizar politicamente.
Érika Hilton respondeu diretamente, sugerindo que ele se conectasse com coletivos e lideranças de favelas para "fazer revolução com o pé no chão" e se colocou à disposição de ajudá-lo.
“Não existe saída individual para problemas que são estruturais. Minha sugestão é que você se conecte com quem já constrói essa luta há anos, com coragem e compromisso nas favelas.”
A resposta gerou uma avalanche de críticas, lembrando as ligações familiares de Oruam com o Comando Vermelho (CV) e acusações de que o rapper faz apologia ao crime.
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes da facção criminosa e tem um histórico de polêmicas.
O músico tem uma tatuagem do pai e do traficante Elian Maluco, seu tio de consideração que foi preso pelo assassinato do jornalista Tim Lopez. Além disso, já foi preso por esconder um membro do (CV) em sua casa.
O caso levou o Movimento Brasil Livre (MBL) a protocolar uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a investigação de uma possível ligação entre o PSOL e artistas supostamente associados ao crime organizado.
Amanda Vettorazzo, vereadora de São Paulo ligada ao movimento, já foi atacada pelo rapper e seus seguidores após propor a “Lei anti-Oruam”.
O projeto proíbe a contratação de artistas que fazem apologia ao crime em shows promovidos pelo Estado.
Érika Hilton respondeu diretamente, sugerindo que ele se conectasse com coletivos e lideranças de favelas para "fazer revolução com o pé no chão" e se colocou à disposição de ajudá-lo.
“Não existe saída individual para problemas que são estruturais. Minha sugestão é que você se conecte com quem já constrói essa luta há anos, com coragem e compromisso nas favelas.”
A resposta gerou uma avalanche de críticas, lembrando as ligações familiares de Oruam com o Comando Vermelho (CV) e acusações de que o rapper faz apologia ao crime.
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes da facção criminosa e tem um histórico de polêmicas.
O músico tem uma tatuagem do pai e do traficante Elian Maluco, seu tio de consideração que foi preso pelo assassinato do jornalista Tim Lopez. Além disso, já foi preso por esconder um membro do (CV) em sua casa.
O caso levou o Movimento Brasil Livre (MBL) a protocolar uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a investigação de uma possível ligação entre o PSOL e artistas supostamente associados ao crime organizado.
Amanda Vettorazzo, vereadora de São Paulo ligada ao movimento, já foi atacada pelo rapper e seus seguidores após propor a “Lei anti-Oruam”.
O projeto proíbe a contratação de artistas que fazem apologia ao crime em shows promovidos pelo Estado.
Hilton admitiu que errou no tom e que não conhecia o histórico completo do rapper quando respondeu:
"Nem conhecia o histórico completo dele naquele momento. [...] A minha interação com ele, em momento algum, serviu para apoiar, endossar, legitimar ou inocentá-lo de qualquer posição, ou comportamento que ele venha a ter."
A deputada disse que as críticas às suas postagens foram uma "estratégia da extrema-direita" para derrubar sua popularidade:
"Mas também não vou fingir que uma figura como ele, mesmo com todas as suas contradições, não têm influência real na juventude. E se recusarmos o diálogo ao nos depararmos com toda contradição, estaremos eternamente imóveis, enquanto a extrema-direita ocupa todos os espaços com ódio, mentira e bala."
Oruam também se pronunciou sobre o caso. Ele compartilhou o vídeo de Érika Hilton e se defendeu, negando ser membro de qualquer facção criminosa.
Para ele, as acusações são "uma mentira que acaba virando verdade na mente de um ignorante" ao serem repetidas nas mídias sociais.
"De tanto as pessoas me associarem a facções criminosas, hoje em dia todo mundo acredita que isso seja verdade. [...] querem acabar com a nossa imagem", completou.
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