Amanda Vettorazzo (União-SP) causou polêmica ao citar o rapper Oruam ao anunciar seu novo projeto de lei. No dia 23 de janeiro, Amanda publicou um vídeo no Instagram com a legenda:
“Quero proibir o Oruam de realizar shows em São Paulo! Apologia às dr0g4s, ao sex0 e às facções criminosas são os principais temas das músicas do rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, organização criminosa que aterroriza o Rio de Janeiro”.
Para ela, músicas como as de Oruam "abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções".
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Oruam pediu para fãs “tornarem Amanda famosa”
O cantor revoltou-se contra a vereadora. Em um vídeo publicado nos stories do instagram, chamou-a de “doente mental ” por propor a lei e usá-lo como exemplo:
“Tu vai proibir é o c**. É só não falar meu nome, se não, você vai conhecer o capeta”.
Disse ainda que “canta o que vive”, referindo-se a Amanda como “sua idiota”.
“Quando é um playboy cantando, ninguém fala nada”, disse carioca de 24 anos, nascido no Complexo do Alemão, no Rio.
O cantor divulgou o perfil dela em seu instagram e escreveu:
“Tropa do 22, vamos dar fama pra ela”.
O apelido “22” é como seus fãs o chamam. A mensagem foi o suficiente para os seguidores dele enviarem ameaças a Amanda, incluindo de estupro.
Amanda registrou Boletim de Ocorrência pelas ameaças. A Câmara Municipal de São Paulo ofereceu segurança à vereadora, que agora andará escoltada 24h por dia por guardas municipais.
O projeto de lei foi apelidado de “anti-Oruam” e segue em curso na Câmara.














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