O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou um vídeo de denúncia. Ele afirma que há um esquema sistemático de sexualização e “adultização” de crianças e adolescentes nas redes sociais.
As críticas se concentram em conteúdos produzidos pelo influenciador Hytalo Santos, que possuia mais de 17 milhões de seguidores.
Segundo Felca, vídeos do canal de Hytalo mostram menores de idade em situações de conotação sexual, como danças sensuais e festas com adultos.
As imagens também incluem cenas de adolescentes deitados juntos sob um cobertor, filmadas por um adulto.
Ele afirma que o caso mais grave envolve Kamylinha, que ingressou na “Turma do Hytalo” aos 12 anos. Ao longo dos anos, ela foi exposta a conteúdos cada vez mais sugestivos, chegando a se apresentar para plateias adultas.
Assista ao vídeo completo:
Felca também denuncia que essa exposição não é apenas um problema de conduta individual, mas está ligada ao funcionamento das próprias plataformas.
Em seu vídeo, ele cria uma conta nova no Instagram e demonstra o funcionamento do algoritmo. Em poucos minutos, a plataforma passa a recomendar massivamente conteúdos com crianças em contextos sugestivos.
Nos comentários, segundo ele, pedófilos usam códigos como “trade” (troca) para negociar material de abuso infantil, incluindo links para grupos de Telegram.
O youtuber alerta que perfis infantis com grande número de seguidores, mesmo com conteúdo aparentemente inocente, acabam servindo de ponto de encontro para criminosos.
Ele responsabiliza não apenas os criadores de conteúdo, mas também os pais que permitem ou incentivam a exposição dos filhos e as plataformas que lucram com a audiência.
As denúncias citam ainda outro caso, de Caroliny Dreher, que começou a postar vídeos aos 11 anos e, segundo Felca, teve conteúdo sexual explícito produzido e vendido pela própria mãe.
O vídeo gerou repercussão nas redes e foi citado por influenciadores como Nikolas Ferreira e Felipe Neto.
Após a publicação, o Ministério Público e o Conselho Tutelar iniciaram investigações contra Hytalo Santos, e as redes sociais de Kamylinha foram removidas por decisão judicial.
Felca defende que o problema seja enfrentado de forma estrutural, com mudanças no algoritmo, fiscalização rigorosa das plataformas e punição para quem explora menores online: “A internet deve ser um lugar de medo para esses pedófilos”.
A participação da delegada Sheila no podcast da Brasil Paralelo alerta para o tema da pedofília e a presença desconhecida de símbolos utilizados por pedófilos.
Outros temas abordados pela delegada durante a conversa são:
Além destes, outros temas importantes são tratados na conversa, que podem ajudar os pais a ficarem atentos e alertas sobre a segurança de suas crianças.
O episódio pode ser assistido na íntegra no canal da Brasil Paralelo no YouTube, e o Conversa Paralela vai ao ar todas às terças-feiras, às 20h.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP