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Como proteger os filhos online? Delegada alerta e orienta os pais

Em entrevista ao programa Conversa Paralelo, a delegada Sheila Pedrosa alertou os pais sobre o perigo que as crianças correm na internet. Assista na íntegra.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
10/4/2025 18:33
Thumb youtube

Cada vez mais as crianças têm acesso a celulares. Seja pelo entretenimento da criança ou pela liberdade dos adultos, muitos pais entregam aparelhos a seus filhos, acreditando que não há perigos.

Indo contra esse movimento, a deputada Sheila Pedrosa deu uma entrevista ao podcast Conversa Paralela, alertando os pais sobre os riscos de confiarem aparelhos celulares a seus filhos.

Segundo a deputada, "crianças não deveriam ter celular".

Ela afirma que as crianças não têm consciência do que fazem durante a navegação e não sabem se defender. Pensando nisso, sugere alguns programas de controle parental para os pais que desejam proteger suas crianças.

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Segundo a delegada, crianças não deveriam ter celular

A delegada Sheila revela sua preocupação com o fato de crianças estarem tendo acesso a celulares cada vez mais cedo. Ela afirma que os pais estão entregando celulares aos filhos cada vez mais cedo. Diz também que eles estão cientes do que  estão permitindo.

“Gente, por que vocês estão colocando o mundo nas mãos dos seus filhos? Vocês oferecem um mundo inteiro a eles e depois dizem: 'Ah, mas não pode ir a tal lugar, lá é perigoso', sem considerar que a internet pode ser um lugar sem limites para uma criança. Crianças não deveriam ter celular”.

A supervisão dos pais não é uma invasão de privacidade

A delegada enfatiza que a supervisão dos pais não é uma invasão de privacidade, mas sim um ato de responsabilidade. Ela esclarece o que deve ser observado:

"Você não vai pegar um telefone do seu filho para olhar as conversas dele com as menininhas. Você vai olhar o que tem que é de interesse, quem que ele tá seguindo, os aplicativos que que ele tem baixado no celular, que que ele tem conversado, o que que ele tá jogando."

Ela defende a criação de um "acordo familiar" para estabelecer limites e regras. Para Sheila, os pais devem:

  • estabelecer o tempo de uso.
  • cobrar dos filhos para que esse tempo seja cumprido.
  • determinar onde a criança pode ou não navegar.

A delegada afirma que a crença de que as crianças sabem o que acessam e que conseguem se defender na internet é um mito.

"É esse negócio de que criança já sabe tudo, sabe inclusive se defender na internet, é mentira. Isso é um mito, né? É um mito do nativo digital porque já nasceu na era digital, já nasce apertando, botando isso, isso é mito". 

Ferramentas e estratégias para controle dos filhos

A delegada indica ferramentas e estratégias para auxiliar os pais na proteção dos filhos, como o aplicativo de controle parental Family Link do Google, que permite monitorar a atividade online e os contatos dos filhos.

Ela também sugere estabelecer horários para "hibernar" o celular e carregá-lo fora do quarto, para evitar o uso noturno.

Além disso, a delegada enfatiza a importância de observar o comportamento dos filhos, buscando sinais de problemas como cyberbullying ou extorsão.

"Eu gosto muito de indicar o Family Link, que oferece um passo a passo de como instalar no YouTube. Já instalei para os meus filhos, que têm 15 anos, e com o Family Link, sei quem eles aceitam nas redes sociais. É possível acessar informações sobre o que fazem, como os sites que visitam e os perfis que acessam, mas não é possível ver as conversas. Dessa forma, você tem uma boa visão do que está acontecendo”.

A delegada conclui com um apelo ao diálogo e à proximidade entre pais e filhos, como forma de proteção:

“Adote uma atitude com seu filho para que ele se sinta seguro em procurá-lo quando estiver passando por algum problema, seja qual for. Ele deve entender que é muito melhor receber uma bronca ou ficar uma semana sem celular do que deixar o problema avançar, pois as consequências podem ser, e na maioria dos casos são, irreversíveis”.

Um alerta contra a pedofilia

A participação da delegada Sheila no podcast da Brasil Paralelo alerta para os riscos  da pedofília e da presença desconhecida de símbolos utilizados por pedófilos.

Outros temas abordados pela delegada durante a conversa são:

  • crimes virtuais contra crianças e adolescentes 
  • tráfico infantil e sequestros
  • hipersexualização na mídia e influência em crianças 
  • acesso de crianças a conteúdo adulto

Além desses, outros temas importantes são tratados na conversa, que podem ajudar os pais a ficarem atentos e alertas sobre a segurança de suas crianças.

O episódio pode ser assistido na íntegra no canal da Brasil Paralelo no YouTube, e o Conversa Paralela vai ao ar todas às terças-feiras, às 20h.

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