Uma das dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) elogiou a reeleição de Nicolás Maduro. Mônica Valente afirmou que a posse dele para seu terceiro mandato é um "momento histórico de soberania". Ela faz parte do Diretório Nacional do PT. 

A declaração aconteceu em uma reunião do Foro de São Paulo, em Caracas. Valente expressou apoio ao governo venezuelano e defendeu a inclusão da Venezuela como membro dos BRICS.

“Um abraço fraterno ao presidente Maduro”, disse ela. 

A declaração foi transmitida ao vivo ontem, 9 de janeiro,  pela televisão estatal da Venezuela. No mesmo momento, a notícia da prisão de María Corina Machado vinha à tona.

A opositora de Nicolás Maduro foi presa pelo governo da Venezuela durante um ato em Caracas. A informação foi confirmada pelo partido dela e divulgada pela emissora colombiana Blu Radio. 

Pouco depois, a conta oficial do principal partido da oposição venezuelana, Vamos Venezuela, confirmou que María Corina Machado já estava em liberdade.

A situação na Venezuela é tensa desde as eleições de 2024, cuja vitória é reivindicada pela oposição ao governo. Desde que o partido de Maduro tomou o poder, as informações sobre o que acontece no país são desencontradas. 

A busca pela verdade do que acontece por lá deu origem a Infiltrados Venezuela, produção da Brasil Paralelo. A equipe foi até o país vizinho para entender de perto a realidade. 

O resultado pode ser assistido abaixo:

Embaixadora na posse de Maduro

Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela hoje, 10 de janeiro. A cerimônia aconteceu na capital Caracas e contou com a participação da embaixadora do Brasil. 

Gilvânia Maria de Oliveira foi a representante oficial de Lula no evento. Ela está no país vizinho desde fevereiro de 2024.

Lula não reconheceu oficialmente a vitória de Maduro no ano passado, causando descontentamento do venezuelano. 

Na época, o brasileiro disse que Maduro “ainda deve uma explicação para a sociedade brasileira e para o mundo”. Desde então, a relação dos dois ficou mais distante. 

A prisão de Corina levou o país a reconsiderar o envio de um representante para a solenidade de hoje. No entanto, manteve a decisão.