A Assembleia Nacional da França aprovou, na quinta-feira (24), uma proposta para incluir o direito ao aborto na Constituição do país. Pauta contou com mais de 90% dos votos válidos. Em fevereiro, a França ampliou de 12 para 14 semanas o período de gestação permitido para abortar.
337 parlamentares votaram a favor da resolução e 32 contra; 18 se abstiveram. Com os votos favoráveis à proposta, os deputados esperam que a inclusão do direito ao aborto na Constituição impeça avanços de projetos de lei pró-vida.
O candidato à presidência da França em 2007, Philippe de Villiers, criticou no Twitter a votação majoritária:
“A história julgará severamente este suicídio coletivo”.
Villiers ironizou a decisão do Parlamento sobre incluir a interrupção da gravidez como direito constitucional. Uma semana atrás, deputados iniciaram debates sobre projeto de lei para proibir touradas na França:
“Hoje, é melhor ser um touro jovem do que um embrião humano na França”, disparou Villiers.
Para o deputado Sacha Houlié, membro do partido do presidente Emmanuel Macron, a aprovação da resolução é “um grande passo, mas apenas o primeiro”.
A resolução ainda passará pelo Senado, que em outubro derrubou proposta semelhante. À época, o senador Stéphane Ravier considerou a votação como “perda de tempo” e “atentado à vida''.
O Comitê Evangélico Protestante para a Dignidade Humana comemorou o último posicionamento do Senado:
“Incluir o aborto na Constituição autorizaria a pena de morte para crianças ainda não nascidas”, publicou em comunicado.
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