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Política
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Copom mantém taxa selic em 10,5% e frustra Lula: “uma pena”

A decisão foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na tarde desta quarta-feira (20 jun. 24) e gerou críticas por parte de governistas

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/6/2024 19:01
Imagem: Agência Estado

Em uma decisão aguardada com grande expectativa pelo mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (19 jun. 24) a manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime pelos membros da instituição.

Em uma decisão aguardada com grande expectativa pelo mercado financeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (19 jun. 24) a manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime pelos membros da instituição.

A Selic vinha sendo reduzida gradativamente em sete cortes consecutivos, desde agosto de 2023, mas o Copom optou por interromper essa sequência, mantendo a taxa básica de juros no mesmo patamar.

A Selic, como principal instrumento de política monetária do Banco Central, exerce influência direta nas taxas de juros de empréstimos, financiamentos e investimentos. A decisão do Copom de manter a Selic em 10,50% foi recebida com descontentamento por alguns setores políticos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou a decisão e afirmou que a manutenção da taxa era uma pena.

"Foi uma pena que o Copom manteve [a taxa de juros], porque quem está perdendo com isso é o Brasil, é o povo brasileiro. Quanto mais a gente pagar juros, menos dinheiro a gente tem para investir aqui dentro. Isso tem que ser tratado como gasto", afirmou o petista.

O chefe do Executivo ainda criticou a postura de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, acusando-o de agir por interesses políticos e de prejudicar o desenvolvimento econômico ao manter os juros elevados.

"Essa é uma coisa desajustada. Um presidente do Banco Central que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país. Porque não tem explicação a taxa de juros do jeito que está", disse Lula

Por outro lado, a oposição se mobilizou em defesa de Campos Neto. Deputados oposicionistas elogiaram a decisão do Copom, destacando a importância de uma política monetária prudente em tempos de incerteza. Para eles, manter a taxa de juros é essencial para controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica a longo prazo.

O deputado federal Evair de Melo (PP-ES), vice-líder da Oposição na Câmara, ironizou a fala de Lula e afirmou que criticar Campos Neto “é a única forma que o governo tem para justificar suas mazelas”.

“Agora, o Roberto Campos que se prepare, pois se o Brasil perder a Copa América pode ter certeza que governo [federal] vai colocar a culpa nele. O Roberto Campos vai ser o culpado de tudo enquanto ele estiver no cargo. Parece que é a única forma que o governo tem para justificar suas mazelas”, disse Melo.

A repercussão política envolvendo o nome de Campos Neto se intensificou ainda mais após ele ter sido homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo e ter participado de um evento ao lado do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Esse gesto foi interpretado por alguns como um indicativo de possíveis movimentos políticos futuros, alimentando especulações sobre uma eventual candidatura de Tarcísio à presidência em 2026, com Campos Neto como possível ministro da Fazenda.

A manutenção da Selic em 10,50% evidencia as complexas dinâmicas entre política e economia no Brasil. Enquanto o governo federal pressiona por medidas que possam diminuir a taxa básica de juros a qualquer custo, a liderança do Banco Central opta por cautela, priorizando o controle da inflação em um momento de incertezas no mercado financeiro global. 

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