Mais de 5,5 milhões de crianças brasileiras estão registradas apenas com o nome da mãe na certidão de nascimento, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo concentram os maiores índices, com 677 mil e 663 mil registros incompletos, respectivamente.
Roraima, por outro lado, apresenta os menores números, com pouco mais de 19 mil crianças.
O número de mulheres que criam filhos sozinhas cresce no Brasil, de acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.
O levantamento aponta que haviam mais de 11 milhões de mães solteiras no Brasil em 2022.
Isso significa que quase 15% dos lares brasileiros não contam com a presença da figura paterna.
Na última década, esse número aumentou em 1,7 milhão. O levantamento aponta que 72% dessas mulheres não contam com uma rede de apoio para ajudá-las.
Em grande parte dos casos, elas enfrentam múltiplas jornadas de trabalho e têm dificuldades para conciliar a criação dos filhos com a necessidade de gerar renda.
As consequências da falta de um pai vão para além da questão econômica, podendo causar uma série de problemas psicológicos.





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