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Milei sinalizou que pode seguir os passos de El Salvador e propor que o Bitcoin se torne moeda de curso legal na Argentina ainda este ano.
A visão do presidente inclui permitir que os argentinos usem qualquer moeda que prefiram, incluindo criptoativos.
A medida faz parte de um plano maior que envolve livre circulação monetária e uma ampla reforma para cortar 90% dos impostos nacionais.
Milei já defendeu publicamente as criptomoedas como ferramentas para a transformação econômica, citando o caso salvadorenho como exemplo de inclusão financeira e atração de investimentos.
A investida política sobre criptomoedas encontra um terreno onde esses ativos já são velhos conhecidos da população.
Embora o governo argentino só legalizado o uso de criptomoedas no país em 2023, os argentinos buscam essa ferramenta há muito mais tempo.
O uso do Bitcoin como alternativa ao peso e ao dólar já era notado por observadores internacionais desde, pelo menos, 2013.
Naquele ano, a agência TradeHill já planejava abrir um escritório no país devido à alta demanda.
Por que os argentinos começaram a investir em criptomoedas?
Na época, uma inflação de quase 300% derrubava o valor do peso e o governo restringia o acesso ao dólar.
Tradicionalmente os argentinos usam a moeda americana como forma de escapar da desvalorização do peso.
Além disso, cerca de 50% da população argentina trabalhava de maneira informal, buscando meios de pagamento alternativos ao sistema bancário.
Entenda como a Argentina chegou a esse cenário com o documentário A Queda da Argentina. Assista ao primeiro episódio abaixo:
De fato, houve períodos recentes em que a compra de criptomoedas superou a do "dólar blue" (paralelo) como forma de poupança.
Embora menos dramático que o cenário argentino da época, o Brasil também enfrenta instabilidades econômicas.
Em 2024, a inflação acumulada atingiu 4,83%, ultrapassando a meta do governo federal.
Além disso, o real sofreu uma desvalorização de mais de 21%, fechando o ano entre as moedas que mais se desvalorizaram no mundo.
Esses números reforçam a importância de estratégias para proteger o patrimônio contra a instabilidade econômica, com as criptomoedas sendo uma ferramenta.
A Brasil Paralelo vai oferecer uma aula inaugural gratuita, parte de sua nova certificação.
O evento, 100% online, será realizado no dia 7 de maio, às 20h, no YouTube da Brasil Paralelo. Os participantes irão:
Explorar a evolução do dinheiro ao longo da história;
Entender como governos e bancos centrais influenciam o sistema financeiro;
Analisar por que o poder de compra está diminuindo;
Descobrir como o Bitcoin e as criptomoedas podem ser uma solução para os desafios econômicos atuais.
Não fique alheio às mudanças, ignorar as transformações no sistema financeiro é um risco.
Participar da aula inaugural é uma oportunidade de adquirir conhecimento prático e tomar decisões informadas para proteger seu patrimônio.
A Argentina tem o 15º maior mercado de criptomoedas no mundo
Curiosamente, apesar do protagonismo do Bitcoin no discurso político, a preferência dos argentinos no dia a dia recai sobre as stablecoins, criptos atreladas ao dólar, que representam 60% do uso no país.
A procura por investimentos não regulamentados pelo Estado transformou a Argentina em um dos maiores mercados cripto do mundo.
Estimativas locais, como da plataforma Lemon, apontam para cerca de 3 milhões de usuários, um número que já se aproxima do mercado de capitais tradicional argentino.
A presença de anúncios de agências em cidades como Buenos Aires é outra evidência dessa popularidade.
As criptomoedas são usadas por diversos setores: freelancers que recebem do exterior evitam a conversão forçada para pesos; imigrantes enviam e recebem remessas de forma rápida e barata.
Até o agronegócio utiliza plataformas como a Agrotoken para negociar a produção (soja, milho) diretamente em tokens lastreados nos grãos, sem depender do dólar ou da logística de venda imediata.
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