A ativista cubano-americana Rosa María Payá, indicada pelo governo Trump, foi eleita para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Payá é uma crítica ferrenha de ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela e vai participar do órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que analisa denúncias de violações de direitos humanos.
Filha de um opositor ao governo de Cuba
Rosa María Payá é uma figura na luta pela democracia em Cuba. Ela é fundadora do movimento Cuba Decide e filha do dissidente Oswaldo Payá.
Seu pai liderava uma campanha popular por um referendo que permitiria aos cubanos escolher seu sistema político e foi morto em um acidente de carro suspeito.
Em 2023, a própria CIDH concluiu que a ditadura cubana foi responsável pela morte de Oswaldo.
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Em uma carta publicada em suas redes sociais, Rosa María Payá declarou:
"Nasci debaixo da tirania mais forte e sangrenta que já sofreu nosso continente. [...] Cabe a nós, as mulheres e os homens das Américas, deter de uma vez por todas a cabeça do polvo autoritário e a todos os seus tentáculos, que tanta dor semeiam em nossos países."
A candidatura de Payá foi apoiada pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, que é filho de cubanos.
O que é a CIDH e qual a importância para o Brasil?
A CIDH é um órgão da OEA composto por sete membros e responsável por promover os direitos humanos no continente.
A comissão tem o poder de:
- admitir ou arquivar denúncias de violações de direitos;
- realizar visitas aos países; e
- emitir relatórios e recomendações com peso político e diplomático.





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