A Diretoria de Investigação do Crime Organizado e Terrorismo (DIICOT) romena divulgou um pronunciamento oficial em que afirmou ter detido seis pessoas, tanto estrangeiros como locais.
O influenciador criticou a decisão judicial e afirmou que não existem provas consistentes contra ele e seu irmão:
"Isso é uma armação. É absolutamente repugnante. Trinta dessas garotas dizem que não fizemos nada de errado. Duas são as mães de nossos filhos, duas nunca nem estiveram aqui na Romênia".
Ao ser questionado sobre as acusações de práticas sexuais com menores de idade, o ex-lutador não respondeu e foi embora.
As buscas foram realizadas em quatro propriedades dos acusados. Após mais de 10 horas, foram apreendidos os seguintes itens:
Ao final do julgamento, o tribunal determinou que Andrew seja mantido em prisão domiciliar pelos próximos 30 dias, enquanto seu irmão permanece sob custódia judicial pelo mesmo período.
O representante legal dos irmãos Tate, Matea Petrescu, afirmou que a decisão foi bem recebida, apesar de ressaltar o repúdio à acusação.
"Os Tate saúdam a decisão, negando firmemente todas as alegações levantadas contra eles, dando ênfase para o fato de as acusações não terem base e nem suporte em evidências substanciais".
As acusações
A ação faz parte de um processo que investiga uma suposta rede de tráfico humano, responsável por levar ao menos 35 mulheres para o país e fazê-las produzir peças de conteúdo “adulto” vendido na plataforma Onlyfans.
De acordo com a promotoria, Andrew se aproximava das vítimas pela internet, aproveitando a vulnerabilidade para conquistar seus corações, método conhecido como loverboy.
Uma vez convencidas de que tinham encontrado o amor de suas vidas, as mulheres eram convidadas a se mudar para a Romênia, onde passavam a ser exploradas sexualmente e mantidas em cárcere privado.
A organização teria arrecadado um valor estimado em aproximadamente R$15.4 milhões com a exploração das vítimas