A influenciadora cubana Nayi Mora, que fugiu da ilha para se refugiar no Brasil, utiliza sua conta no Instagram para divulgar seus relatos sobre como era a situação real da ditadura comunista. Ela ressalta também as diferenças impressionantes se comparadas aos padrões brasileiros.
Um dos relatos mais impressionantes trazidos pelos relatos foram feitos pela sobrinha Nayel, de 10 anos. A menina apresenta detalhes sobre a vida de uma criança na ilha.
Nayel conta como funciona verdadeiramente a educação na ilha, com doutrinação pró-governo explícita todos os dias:
"As escolas são muito diferentes, porque lá é o dia inteiro. Eu acordava às cinco da manhã para ir à escola e, quando eu chegava lá, o pessoal hasteava a bandeira de Cuba e gritava: 'Viva Fidel'".
Ela seguiu contando que a aula durava o dia todo e as crianças não tinham acesso à alimentação.
Os alunos deveriam levar comida de suas prórpias casas, e normalmente ingeriam alimentos processados, como salsicha:
"Você tem que levar o lanche da sua casa. A aula dura o dia todo e eles não dão lanche. Eu comia salsicha lá, às vezes, mas, quando eu cheguei no Brasil, eu peguei nojo de salsicha".
A tia aproveitou o testemunho para comentar sobre o acesso à alimentação na ilha:
"Você comeu tanto quando chegou no Brasil, porque, em Cuba, uma cartela de salsicha é coisa de rico, uma cartela é o salário de um trabalhador, só para vocês terem noção."
A ditadura socialista imposta pelos irmãos Castro após a Revolução Cubana continua a ser tema de muitas polêmicas e debates.
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