Um dos relatos mais impressionantes trazidos pelos relatos foram feitos pela sobrinha Nayel, de 10 anos. A menina apresenta detalhes sobre a vida de uma criança na ilha.
Nayel conta como funciona verdadeiramente a educação na ilha, com doutrinação pró-governo explícita todos os dias:
"As escolas são muito diferentes, porque lá é o dia inteiro. Eu acordava às cinco da manhã para ir à escola e, quando eu chegava lá, o pessoal hasteava a bandeira de Cuba e gritava: 'Viva Fidel'".
Ela seguiu contando que a aula durava o dia todo e as crianças não tinham acesso à alimentação.
Os alunos deveriam levar comida de suas prórpias casas, e normalmente ingeriam alimentos processados, como salsicha:
"Você tem que levar o lanche da sua casa. A aula dura o dia todo e eles não dão lanche. Eu comia salsicha lá, às vezes, mas, quando eu cheguei no Brasil, eu peguei nojo de salsicha".
A tia aproveitou o testemunho para comentar sobre o acesso à alimentação na ilha:
"Você comeu tanto quando chegou no Brasil, porque, em Cuba, uma cartela de salsicha é coisa de rico, uma cartela é o salário de um trabalhador, só para vocês terem noção."
A ditadura socialista imposta pelos irmãos Castro após a Revolução Cubana continua a ser tema de muitas polêmicas e debates.
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