Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Economia
3
min de leitura

AGU avalia investigar Google por exibição de cotação do dólar a R$ 6,35 na noite de Natal

Site da empresa exibiu valor da moeda americana bem acima do real na quarta-feira, dia 25 de dezembro, data em que não houve negociação.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/12/2024 13:04
Suno Research

A Advocacia Geral da União (AGU) solicitou informações ao Banco Central do Brasil sobre a cotação do dólar exibida no Google na quarta-feira, 25 de dezembro de 2024. 

A cotação apresentada pelo buscador estava R$0,20 acima do último fechamento oficial. 

  • O Google mostrava a cotação a R$6,38, enquanto o fechamento oficial de terça-feira, 23 de dezembro, foi em R$6,18. 

Essas divergências aconteceram em um dia em que o mercado estava fechado no Brasil devido ao feriado de Natal. Na véspera, terça-feira, 24 de dezembro, também não houve movimentação. 

Após permanecer a cotação errada durante a maior parte do dia, o valor do dólar foi retirado do site de busca do Google

A moeda americana com vencimento em janeiro de 2025, o contrato mais líquido, teve sua última cotação do dia avaliada em R$6,2050. 

O que diz o Google

O Google afirmou que não estava mais exibindo as informações e que os dados que apresentam em tempo real são fornecidos por provedores terceirizados localizados em várias partes do mundo:

“Trabalhamos com nossos parceiros para garantir a precisão, investigar e solucionar quaisquer preocupações. Mais informações sobre nossas fontes de dados podem ser encontradas aqui”, afirmou a empresa em nota.  

No site consta uma página em que o Google relaciona suas fontes de informações financeiras. Eles ressaltam que "as taxas de câmbio e as cotações de criptomoedas são fornecidas pela Morningstar", empresa com sede em Chicago, nos Estados Unidos. 

Google já havia exibido cotação errada em outra ocasião

Não é a primeira vez que o equívoco acontece. No dia 6 de novembro, o Google mostrou valores incorretos para a cotação do dólar. 

Na ocasião, deram a mesma explicação que a concedida atualmente. Afirmaram que o recurso de "câmbio de moeda" utiliza dados de terceiros e, em caso de erros, as informações são removidas e corrigidas imediatamente, em parceria com os provedores. 

  • No dia 6 de novembro, o buscador indicava o dólar a R$6,19 por volta das 13h. No entanto, o valor real da moeda era de R$5,71, ou seja, 0,58% mais baixo.  

Tanto no dia 6 de novembro quanto na quarta, dia 25 de dezembro, o conversor de moedas foi retirado das buscas temporariamente. 

O pedido da AGU

O órgão afirmou que pretende reunir informações sobre a eventual atuação do Google relacionada à possível informação errada. 

Também solicita informações sobre o valor da moeda americana em outros países na mesma data. Outro questionamento da AGU é se a cotação em outros países pode impactar o valor da moeda brasileira no feriado.

Como a alta do dólar impacta as vidas das pessoas

A alta no preço do dólar impacta o dia a dia dos brasileiros. Quando a moeda americana se valoriza, a influência na economia ocorre de várias formas. Em primeiro lugar, os produtos importados e os insumos necessários para a produção local tendem a ficar mais caros, o que pressiona os preços e contribui para o aumento da inflação.

O economista e professor Bruno Musa destaca que a desvalorização da moeda impacta diretamente os mais pobres, por exemplo, por meio do aumento do preço do pãozinho, que sobe já que o trigo é cotado em dólares.

O economista Leonardo Siqueira explica que “ [a alta do dólar] impacta não apenas o mercado financeiro, mas todos os brasileiros. Dólar mais caro significa produtos importados para as pessoas e para empresas que compram insumos do exterior mais caros. Isso impacta a inflação do país. O pão fica mais caro, porque o trigo importado sobe. Se a inflação sobe, os juros sobem, logo, os brasileiros também têm o crédito mais caro”. 

Pedro Afonso Gomes, presidente do Conselho Regional de, afirma que a cotação do dólar também interfere na quantidade de bens produzidos no Brasil que permanecem no mercado local em comparação com os que são exportados. Este é o caso das commodities, produtos que, embora possam ser comercializados internamente, também têm um bom mercado no exterior. 

Com o dólar mais valorizado, as exportações podem se tornar mais atraentes e lucrativas  para os produtores.

O dólar atingiu a máxima histórica no dia 18 de dezembro. O valor foi de R$6,26 centavos. 

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais