Um dos pesquisadores responsáveis pelos avanços da OpenAI em raciocínio matemático e científico complexo, Noam Brown, foi disputado pela elite do setor de tecnologia em 2023.
Ele participou de almoços com o fundador do Google, Sergey Brin, jogou pôquer na casa de Sam Altman e recebeu a visita de um investidor em seu jato particular.
Outro gigante do setor que teria feito ligações telefônicas foi Elon Musk, que o buscava para trabalhar na xAI, sua empresa de Inteligência Artificial.
No fim das contas, Brown escolheu a OpenAI porque a empresa estava disposta a investir recursos humanos e técnicos em projetos pelos quais ele realmente se interessava.
O pesquisador afirma que “financeiramente não foi a melhor opção que eu tinha”, mas acrescentou que dinheiro não é necessariamente o fator mais importante para muitos.
Outros pesquisadores da OpenAI chegaram a ganhar um bônus de pelo menos R$5,6 milhões para não aceitarem ofertas da empresa Eleven Labs, disseram duas fontes à Reuters.
Pesquisadores topo de linha da OpenAI costumam receber pacotes de compensação superiores a R$56 milhões por ano.
O Google DeepMind ofereceu pacotes de R$112 milhões por ano para os principais pesquisadores, além de reduzir o tempo de aquisição de alguns pacotes de ações.
Em contraste, engenheiros de alto nível em grandes empresas de tecnologia recebem em média US$8.4 milhões de salário e R$7.8 milhões em ações, segundo a Comprehensive.io.
A Meta, empresa dona de redes sociais como Facebook e Instagram, está oferecendo salários bilionários e bônus de até R$560 milhões para funcionários da Open IA, empresa responsável pelo Chat GPT.
Levando em consideração questões como salários e bônus, cada proposta pode ultrapassar R$1 bilhão.
Sam Altman, o CEO da Open AI, comentou que o cenário “é uma loucura” durante participação no podcast Uncapped, de seu irmão.
Ele conta que a Meta estaria entrando em contato com “muitas pessoas” de sua empresa. Ainda assim, Altman afirma que não está perdendo funcionários:
“Pelo menos até agora, nenhum dos nossos melhores profissionais decidiu aceitar”.
O CEO afirma que um dos motivos para a Meta fazer isso é a busca por conseguir avançar na criação de sua Inteligência Artificial:
“Há muitas coisas que respeito na Meta como empresa, mas não acho que seja uma empresa muito boa em inovação”.
Desde o lançamento do ChatGPT, em 2022, o valor pelo recrutamento de pesquisadores escalou.
O CEO da Startup de cibersegurança RunSybil, Ariel Herbert-Voss, disse à Reuters que o processo de contratação nesse tipo de empresa é extremamente estratégico:
“O recrutamento se parece com um jogo de xadrez… Eles querem se mover rápido e estão dispostos a pagar caro por especialistas com habilidades complementares. É como perguntar: tenho torres suficientes? Cavalos suficientes?”
Em meio a esse cenário, grandes companhias como a Meta e Open AI disputam pelos “contribuintes individuais” (IC), funcionários com trabalhos chave para um modelo de IA.
A Meta, por exemplo, gastou cerca de R$78,4 bilhões para comprar 49% da Scale AI, empresa de anotação de dados para treinar sistemas de IA.
Segundo o jornalista Sheikh Mubashir, a compra foi uma forma de conseguir o fundador da Scale, Alexandr Wang, agora em um cargo de liderança na Meta.
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