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História
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min de leitura

Conheça a história do nascimento de Jesus - profecias e importância

Conheça a história do nascimento de Jesus por diversas outras perspectivas! Você sabia que possivelmente alguns pagãos já sabiam do nascimento de Cristo?

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
3/1/2022 10:57
-

A história do nascimento de Jesus, o momento que dividiu a história da humanidade. É narrada principalmente pela Bíblia. Já nas Escrituras antigas do povo hebreu, existiam várias referências a este acontecimento, antes do Natal acontecer.

Porém, o que muitos não sabem é que, para além dos escritos e profecias dos hebreus, os próprios povos pagãos também provavelmente profetizaram o nascimento de Jesus.

O que você vai encontrar neste artigo?

Verdadeira data do nascimento de Jesus — resumo do contexto histórico

O nascimento de Jesus, o Natal, ocorreu durante o domínio do Império Romano sobre o povo judeu. Ele nasceu de forma humilde, em uma gruta, na cidade de Belém, no dia 25 de dezembro do ano 0.

Existem controvérsias acerca da data de seu nascimento, porém, segundo o pesquisador Liberato De Caro, pesquisador do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa de Bari, na Itália, é certo que Jesus nasceu no mês de dezembro no ano 0.

Sua pesquisa foi feita com base no calendário judaico e suas principais festas descritas na Bíblia, em estudos astronômicos e nos escritos do célebre historiador Flávio Josefo.

Narrativa do nascimento de Jesus na Bíblia

Segundo os evangelhos de São Mateus e São Lucas, Jesus nasceu em Belém, cidade do Rei Davi. Seu pai adotivo, São José, era descendente do Rei Davi, bem como sua mãe, Maria.

Segundo está escrito na Bíblia, no Evangelho de São Lucas, no 2º capítulo:

"Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa, Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria."

Era comum que o Império Romano fizesse censos esporádicos para ter controle da população de seus territórios.

  • O Império Romano viveu tempos de profunda paz. Conheça como era a organização do Império durante o nascimento de Jesus, a cultura elevada e o “cessar fogo” : a pax romana.

Cada judeu tinha que ir para a sua cidade para fazer o censo com sua família. Isso fez com que José e Maria necessitassem ir para Belém.

Contudo, provavelmente a família de José e Maria já estava toda em Nazaré ou outra cidade. Ao chegar a Belém, o casal foi rejeitado por todas as hospedarias da pequena vila. Maria teve que conceber seu filho em uma gruta, junto dos animais.

O nascimento de Jesus em Belém possui um significado muito profundo para o povo hebreu. Seu nascimento se encontrou com várias profecias feitas há séculos de distância.

Contudo, muitas profecias pagãs também parecem se encontrar com o homem que dividiu a história.

Mas antes de apresentar as profecias, seria benéfico entender os efeitos do nascimento de Jesus e qual a sua importância para a história da humanidade hoje. 

Impacto histórico do nascimento de Jesus e efeitos nos dias de hoje

Jesus trouxe uma novidade nunca antes vista na história: o Amor.

Antes de Jesus, nenhuma civilização desenvolveu a ideia de amar o próximo até a morte, e, principalmente, de amar o inimigo.

Foram os seus ensinamentos que permitiram uma civilização que preze pela fraternidade, pelo respeito à dignidade do próximo. 

Exemplos disso são:

  • A lei de Talião, ordenamento jurídico de uma das principais sociedades antigas, a Babilônia, pregava que o homem vivesse segundo a lei do “olho por olho dente por dente”;
  • Os povos indígenas americanos faziam sacrifícios humanos e praticavam canibalismo;
  • Os povos nórdicos faziam sacrifícios humanos a seus deuses. Viviam uma vida extremamente violenta baseada em saques de outros povos;
  • Os gregos antigos possuíam escravos e políticas de eugenia;
  • Os romanos permitiam o poder de vida ou morte do paterfamilias sobre a vida dos seus familiares e escravos.

A partir do Cristianismo,:

  • a escravidão acabou na Europa;
  • os orfanatos, hospitais e leprosários foram criados; 
  • as universidades, com seus avanços científicos, foram criadas.
  • Veja como o Cristianismo mudou os antigos costumes morais e desenvolveu muitas das principais instituições da cultura ocidental moderna.

Mesmo com as falhas de muitos homens, o amor total passou a ser a meta de vida de inúmeras pessoas.

Surgiram pessoas caridosas como Madre Teresa de Calcutá e São Francisco de Assis, que dedicaram suas vidas no cuidado do próximo, sem nunca esperar nada em troca.

  • A história de São Francisco de Assis é contada através de uma animação no streaming da Brasil Paralelo, não perca a série O Pequeno Francisco na BP Select! Perfeito para o público infantil. 

Os Cristãos acreditam que Jesus escolheu nascer em uma situação de pobreza material para demonstrar que o mais importante na vida é a humildade e a entrega a Deus pelo próximo.

Esse fato causou tanto impacto no mundo inteiro que dividiu toda a história da humanidade.

Sua mensagem de Amor encantou tantas pessoas, que a religião do pobre de Belém se tornou a maior do mundo. 

O Amor Ágape (entrega total pelo bem) — ou caritas, em latim; caridade, em português — nunca tinha sido o centro de uma religião ou civilização antes de Cristo. 

  • Os primeiros Cristãos elaboraram os ensinamentos teológicos de Jesus em união com a razão natural, formando uma das principais filosofias e correntes psicológicas da história: a Filosofia Patrística.

Profecias dos hebreus sobre o nascimento de Jesus

hebreus-moises
Ilustração de Moisés, libertador do povo hebreu.

As profecias escritas pelos antigos hebreus são documentos históricos. Possuem autenticidade verificada empiricamente devido aos avanços das ciências.

As principais profecias que se encontram com o nascimento de Jesus são:

  • Livro de Miquéias, escrito aproximadamente 730 anos antes de Cristo — nascimento em Belém:
“Mas tu, Belém de Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado. 
“Por isso, Deus os deixará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então, o resto de seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel. Ele se levantará para os apascentar, com o poder do Senhor, com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. 
Os seus viverão em segurança, porque ele será exaltado até os confins da terra” (cap. 5, vers. 1-3);
  • Livro de Isaías, escrito aproximadamente 800 anos antes de Cristo — mãe Virgem; 
“O próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará ‘Deus Conos­co’" (cap. 7, vers. 14);
  • Livro do Gênesis, escrito aproximadamente 1.500 anos antes de Cristo — descendente da tribo de Judá; 
“Não se apartará o cetro de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha aquele a quem pertence por direito, e a quem devem obediência os povos" (cap. 49, vers. 10);
  • Livro de Jeremias, escrito aproximadamente 605 anos antes de Cristo — descendente da família de Davi; 
“Eis que virão dias — oráculo de Javé — nos quais suscitarei a Davi um germe justo, que reinará como rei; será sábio e exercerá o direito e a justiça sobre a terra. 
Em seus dias, Judá será salvo e Israel terá segurança em sua morada; este será o nome com que o chamarão: ‘Javé-nossa justiça’” (cap. 23, vers. 5); 
  • Livro de Daniel, escrito aproximadamente 500 anos antes de Cristo — previu o tempo exato em que o Messias nasceria e seria assassinado. 
“Presta pois atenção a este oráculo e compreende bem a sua revelação: Setenta semanas foram fixadas a teu povo e à tua cidade santa para dar fim à prevaricação, selar os pecados e expiar a iniquidade, para instaurar uma justiça eterna, encerrar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos.
Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete semanas; depois, durante sessenta e duas semanas, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição, depois dessas sessenta e duas semanas, um ungido será suprimido, e ninguém será a favor dele. 
A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá. Seu fim chegará com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada. Concluirá com muitos uma sólida aliança por uma semana e no meio da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado” (cap. 9, vers. 23-27).

As 70 semanas de Daniel são semanas de dias (70 x 7), resultando em 490 dias; e tomando estes como semanas de anos (seguindo um modo de falar da própria Bíblia, cf. Levítico 23,15-16; 25,8), são obtidos precisamente 490 anos, o tempo decorrido entre o fim do Cativeiro da Babilônia e o efetivo nascimento de Cristo. 

Além disso, Jesus foi abandonado e morto por influência das autoridades judaicas; o Templo de Jerusalém foi realmente profanado pelos romanos (que em 40 d.C. tentaram instalar ali uma estátua do imperador Calígula); e, por fim, diante das contínuas revoltas contra as autoridades romanas, foram os judeus completamente dispersos em 135 d.C.

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