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Quais são as principais ideias de Santo Agostinho? Veja as 5 mais conhecidas

Filosofia
Biografia
Cristianismo
Redação Brasil Paralelo

“Quem é mais feliz do que aquele que goza da verdade inconcussa, e incomutável e excelentíssima?” As principais ideias de Santo Agostinho evidenciam que, seja pela razão, seja pela fé, ele buscou a verdade.

Santo Agostinho foi um dos maiores filósofos e teólogos dos primeiros séculos do cristianismo na antiguidade. Foi considerado uma autoridade no desenvolvimento do pensamento medieval e de toda a filosofia e teologia ocidental.

O que você vai encontrar neste artigo?

Introdução

Santo Agostinho escreveu em estilo muito rebuscado em comparação ao estilo atual. Seu pensamento é vasto e complexo, seus escritos são temas de estudos de inúmeros doutores que dedicaram anos de suas vidas a entender ao menos um pouco do que esse grande pensador legou para o mundo.

As principais ideias de Santo Agostinho são, na verdade, as mais divulgadas tendo-se em vista o ensino de filosofia nos colégios e as palestras de introdução à sua filosofia.

Como este artigo é apenas um resumo introdutório, basta dizer que as principais ideias de Santo Agostinho envolvem a fé e a razão, a primeira certeza racional, a Iluminação divina, o problema do mal e o livre arbítrio.

Todas elas estão explicadas no final deste artigo.

Religião e Filosofia no Ocidente

Santo Agostinho costuma ser referido como o “último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”. Ele assistiu à queda do Império Romano e de todos os padrões morais da época.

Ele assistiu o fim gradativo do Império Romano ao longo de gerações. Viu os bárbaros tomarem conta e os romanos culparem os cristãos por isso, motivo que o levou a escrever A Cidade de Deus.

No mundo latino, Santo Agostinho integrou a filosofia grega no cristianismo.

Todavia, antes do aprofundamento nesses tópicos, é necessário saber como sua trajetória de vida influenciou sua busca pela verdade na filosofia e seu encontro com a fé católica.

Quem foi Santo Agostinho?

A biografia de Santo Agostinho ilumina suas principais ideias.

Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em 13 de novembro de 354 d.C em Tagaste, na África. Sua mãe, Mônica, era uma piedosa católica, tanto que foi canonizada e é hoje venerada como santa. Seu pai, Patrício, era pagão e converteu-se apenas no leito de morte.

Como se sabe, Agostinho hoje também é considerado santo. Mas apesar das virtudes que o levaram a esse patamar, o início de sua vida foi turbulento, tendo experimentado a devassidão por muitos anos.

Antes de ser católico, Agostinho já era um gênio da filosofia. Ensinou retórica, gramática e chegou a ocupar os maiores cargos que um professor poderia ter naquela época.

Também é importantíssimo ressaltar que ele se envolveu com o maniqueísmo antes de construir os pilares da filosofia cristã.

Maniqueísmo

Para os membros da seita maniqueísta, o mundo é governado por dois poderes, dois princípios iguais em possibilidades e que se equilibram no universo. Há um princípio bom, um deus bom, que produz as coisas boas; e um princípio mau, um deus mau, que produz as coisas más.

Quanto mais Santo Agostinho se aprofundou no maniqueísmo e quanto mais ele estudou algumas teorias neoplatônicas, mais ele se decepcionou com essa forma de explicar a presença do bem e do mal no mundo.

Pela própria razão, ele foi se afastando do maniqueísmo.

Santo Agostinho e a influência platônica

Santo Agostinho possui em sua filosofia muitas semelhanças com o pensamento de Platão, bem como fortes divergências. Mas, como um todo, ressignificou o pensamento platônico no cristianismo.

Platão ensinou que as almas aprendiam por reminiscência, isto é, já sabiam o que precisavam antes de encarnarem no mundo. Após adquirirem o corpo, a vida consistia em relembrar o que já sabiam.

Antes de virem ao mundo, as almas contemplavam a forma perfeita de todas as coisas. Segundo Platão, elas viam o mundo das ideias. Na terra, a filosofia as ajudava a se recordarem dessas formas, já que tudo alcançado pelos sentidos era imperfeito.

É parte das principais ideias de Santo Agostinho defender a forma perfeita das coisas, porém, não a reminiscência. Diferente de Platão, ele explicou que a forma perfeita de todas as coisas existe apenas na mente de Deus.

Por essa razão, as almas não se recordam, mas aprendem cada vez mais à medida que se aproximam de Deus. E foi o que aconteceu com ele.

A conversão de Santo Agostinho impactou sua filosofia?

Conversao-de-santo-agostinho-problema-do-mal-fe-e-razao-livre-arbitrio

As principais ideias de Santo Agostinho são o reflexo de um homem já maduro e convertido, segundo ele mesmo.

Seus estudos filosóficos e o abandono do maniqueísmo, que ele entendeu não fazer sentido, uniram-se à sua aproximação de um outro grande nome de seu tempo: Santo Ambrósio, bispo com quem sua mãe muito conversava e a quem pedia que conversasse com o filho para que se convertesse.

Santo Agostinho era um gênio da retórica, mas Ambrósio ainda o superava. Ele tinha uma sabedoria que Agostinho ainda não tinha descoberto.

Sendo assim, quando ele ouviu Ambrósio pela primeira vez, foi impossível não admirá-lo e querer ouvi-lo ainda mais.

Outro episódio marcante se lê em Confissões, livro onde Agostinho narra sua vida. Ele relatou que ouviu uma voz dizer “Toma e lê”. Tendo ouvido isso, pegou a bíblia, abriu-a e leu a primeira passagem que encontrou:

“Andemos honestamente como de dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não vos preocupeis com a carne para não excitardes as suas cobiças”. (Romanos 13, 13-14)

Essas palavras caíram como uma luva, iluminando sua vida, que era promíscua.

A conversão de Santo Agostinho foi um longo processo, não foi imediata. Não fez com que ele deixasse de pensar na sua antiga vida. Ele precisou retomar a consciência da vida inteira.

Sua consciência o acusava de ter feito certas coisas humilhantes de que preferiria nem relembrar, mas precisava.

A conversão na vida adulta não anula todos os pecados passados. Agostinho sondou as suas mais profundas memórias.

Uma vez convertido, foi batizado. Posteriormente, tornou-se sacerdote, bispo e santo.

Santo Agostinho morreu em Hipona, em 28 de agosto de 430.

Esse pequeno resumo de sua vida faz sentido, porque ele mesmo diz que, depois da castidade, sua inteligência foi iluminada. Em outras palavras, disse que ficou mais inteligente depois que abandonou seu desregramento da carne.

Por essa razão, as principais ideias de Santo Agostinho estão relacionadas com sua vida religiosa.

As principais ideias de Santo Agostinho

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Em resumo, as principais ideias de Santo Agostinho são agrupadas assim:

  • A fé e a razão;
  • A primeira certeza e suas confissões;
  • A Iluminação divina;
  • O problema do mal;
  • O livre arbítrio.

1 – Fé e razão

Para Santo Agostinho, a razão natural é concedida por Deus aos homens para que conheçam a verdade. Outro meio mais elevado é a Revelação. Assim se conhece a verdade pela fé, meio que alcança o que a racionalidade não dá conta.

De acordo com Étienne Gilson, importante filósofo e historiador da filosofia, o pensamento agostiniano possui uma premissa fundamental: a verdadeira filosofia, ou seja, a busca sincera pela verdade, busca necessariamente se aderir à ordem sobrenatural.

Mesmo tendo se convertido, ele não usou os dogmas da fé para pensar sobre a desordem do mundo. Santo Agostinho buscou fundamentos para crer e foi tipicamente filosófico nisso.

“Crê para compreender, compreende para crer”.

Ele também problematizou a fé:

Ela apresentou um problema cognitivo de credibilidade da fonte. Ter fé é ter mais conteúdos sobre os quais pensar, são mais problemas. O homem mal entendeu sua vida na terra e já precisa pensar sobre o juízo final e a eternidade.

Além disso, a fé não é uma constante, ela vai e vem, pois é uma atitude subjetiva. Não se alcança de uma vez para sempre. A história dos santos católicos mostra que a fé é constantemente pedida e traz novas dúvidas.

Em nenhum momento ele confundiu o conteúdo da fé religiosa com as condições de credibilidade da alma humana.

Mesmo que a Revelação tenha seus critérios de certeza, isso não resolve o problema do homem:

  • Porque ter fé nisso?
  • Por que aceitar esse padrão de certeza?

A certeza objetiva da fé não resolve o problema humano da certeza subjetiva. É possível saber que algo está certo e continuar duvidando.

Santo Agostinho tenta organizar a certeza do conhecimento em vista da ordem interna da própria alma.

A fé é um dado, um dos elementos. Crer em algo por causa da autoridade de Deus é diferente de acreditar por ter as condições de certeza daquilo.

Fé é admissão de credibilidade e motivo de credibilidade.

A presença de Jesus era um motivo, mas e depois? Com esse motivo acredita-se no restante. A fé não acontece sem motivo e, precisamente, esse motivo é racional.

O cristianismo vem depois da filosofia, provoca uma continuidade mais do que uma escolha. Somente unindo fé e razão, filosofia e cristianismo, é possível fazer teologia.

Teologia

A teologia é o resultado da articulação e defesa dialética da fé. Trata-se da organização e explicitação racional do conteúdo da fé em discussões dialéticas. Isso só aconteceu no Ocidente.

A doutrina ocidental teve que unificar filosofia grega e doutrina. O ensino religioso no Ocidente não se desligou da vida intelectual.

Na Igreja Ocidental, unificar o conhecimento era uma tarefa cristã. A vida intelectual foi também a base da vida monástica.

O conteúdo e as técnicas da filosofia grega surgem como portadores da mensagem cristã no ensino e na estruturação da alma. Assim nasce a escolástica, onde a vida cristã envolvia estudos e o exercício de filosofia era também uma prática de santidade.

O ensino era organizado de forma que o estudioso buscava a verdade como quem salva a própria alma.

Considerando tudo isso e muito mais, Santo Agostinho buscou um fundamento indestrutível, uma certeza racional inegável.

2 – A primeira certeza e suas confissões

Mais de mil anos antes de Descartes, Agostinho já havia buscado um fundamento inabalável para o conhecimento, uma certeza inquestionável.

A partir de uma análise existencial, iniciou seu projeto filosófico a partir da certeza de que era uma alma pensante.

Diferentemente de Descartes, que pensou um “Eu” filosófico e conceitual, separado de tudo, Santo Agostinho pensou um “Eu” existencial, com uma história e com responsabilidade pelos atos.

Primeiro, ele chega a ter certeza de que existe. Ao mesmo tempo, tem certeza de que não é seu próprio fundamento. Ele sabe, pela sua história de vida, que não se criou e que não se sustenta na existência.

Por isso, sabe também que ele não é a explicação de si mesmo. Ele sabe que existe, mas não sabe por que existe, o que fazer com sua vida ou quem o trouxe à vida.

Em Confissões, por exemplo, Agostinho conta a sua história porque quer saber quem ele é. As confissões são uma sondagem em profundidade do seu “Eu”, remontando-se ao começo da existência.

Ele enfrenta sua consciência desde a memória mais distante, de seu “Eu” mais infantil.

Santo Agostinho percebe que só toma consciência de seu “Eu” se tomar consciência de sua vida inteira. Essa centralidade do “Eu” foi novidade na Antiguidade.

Toda a filosofia grega parte de um cosmos ordenado, no qual estamos inseridos. A alma não era ainda o centro da atenção filosófica.

Ele descobre o fundamento subjetivo da certeza. A alma adquire certeza de si mesma apenas se assume sua própria história.

3 – Iluminação divina

A doutrina da iluminação divina está entre as principais ideias de Santo Agostinho. Ela também é responsável por unir fé e razão, de forma que elas juntas não se contradizem, mas apontam o mesmo caminho conforme suas possibilidades.

Sobre a razão, Santo Agostinho alegou que se percebeu mais inteligente por viver uma vida virtuosa, como se a imundície em que se encontrava bloqueasse sua razão de alguma forma, cegando-o para a verdade.

Com retidão de vida, disse que passou a entender o que antes não entendia. Disso surge o nome iluminação divina, já que acreditava que Deus vem em auxílio do homem para ajudá-lo a alcançar um conhecimento verdadeiro.

Entre as principais ideias de Santo Agostinho, essa foi uma das que mais influenciou a filosofia medieval. Contrariamente ao que Platão ensinou, a iluminação divina diz ao homem que ele deve buscar a verdade com ajuda de Deus em seu interior e não em um mundo à parte.

É preciso oração e estudo. Para ele, a vontade, movida pela graça, desvencilha-se da concupiscência da carne; a inteligência, iluminada pela luz da Revelação, liberta-se do ceticismo.

4 – O problema do mal

Esse tema da filosofia de Santo Agostinho está diretamente ligado ao seu envolvimento com os maniqueus. Pela lógica, ele percebeu que não fazia sentido acreditar na existência de um princípio mau criador de coisas más.

Isso gerou um problema.

Afinal, de onde vem o mal então? Basta viver para perceber em si e no mundo muitas coisas más. Se nada cria isso, porque os homens lidam com o mal no decorrer da vida?

Se existe apenas um Deus que é bom e ele é a origem de todo o bem…

  • O que é o mal?
  • De onde vem o mal?

Para responder a essas perguntas, é inevitável considerar o tema da liberdade, do livre arbítrio e a retomada do que alguns neoplatônicos pensaram.

Confissões é um dos livros onde Santo Agostinho explica que Deus não é autor do mal e que o mal é uma ausência de Deus. Segundo sua filosofia, o mal não possui essência, é um nada.

Analogamente, o frio não possui essência, é ausência de calor. A escuridão não possui essência, é ausência de luz. Esses exemplos mostram que não existe uma origem para o frio ou para a escuridão senão a subtração de calor ou luminosidade.

O mesmo se dá com o mal. A única forma dele se fazer presente é mediante a ausência do bem.

Nada produz o mal diretamente, sendo ele sempre um fruto indireto.

O aprofundamento deste tema se encontra de forma espalhada em sua obra A Cidade de Deus. Com mais abrangência, Santo Agostinho explica que a ausência do bem teve seu início com a liberdade dos anjos.

Assim o mal começou, quando anjos livres escolheram não obedecer a Deus e d’Ele se afastaram. O mal está intrinsecamente ligado ao livre arbítrio, já que Deus não obriga nenhuma criatura racional ao bem, embora as convide.

E porque Deus concede a liberdade se é onisciente e já sabe que muitas escolherão o mal?

Porque, segundo Santo Agostinho, a liberdade é essencial para que haja amor. Se as criaturas racionais, anjos e homens, não forem livres para decidir, não amarão verdadeiramente.

Por fim, Santo Agostinho explica que todo o mal que Deus permite não supera o bem que Ele consegue mesmo com essa permissão.

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5 – Livre arbítrio

É comum pensar que o livre arbítrio é um tipo de liberdade concedida para que se escolha entre o bem e o mal. Mas isso é um equívoco no escopo do pensamento agostiniano.

O livre arbítrio não é concedido para que se escolha o mal, mas sim uma condição para escolher o bem. Aqueles que escolhem o mal, usam errado a liberdade recebida e serão mais infelizes. Em A Cidade de Deus, é essa a situação dos demônios.

Aqueles que escolherem o bem, terão usado corretamente a liberdade recebida e serão felizes. Essa é a situação dos santos anjos.

O mesmo se aplica aos homens.

Na verdade, Santo Agostinho explica que a função do livre arbítrio é garantir que nenhuma criatura racional seja obrigada a amar a Deus. Não existe amor sem liberdade e, por isso, se o livre arbítrio for mal utilizado, afasta-se do amor.

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