Uma histório de força e fé
Karol cresceu na Polônia, um país sob ocupação nazista e, mais tarde, comunista. Aos 9 anos, perdeu a mãe. Três anos depois, enterrou o irmão. Antes dos 21, ficou sem o pai. Sozinho, testemunhou poloneses católicos expulsos de suas casas, submetidos a trabalho escravo, despojados de direitos básicos.
Dificuldades como essa destruíram pessoas e criaram movimentos filosóficos pessimistas e de desesperança, como o niilismo, o existencialismo e muitos outros. Karol seguiu por outro caminho.
Ele manteve a esperança, a fé, os estudos e o amor ao próximo. Sua decisão transbordou em momentos como:
- No final da Segunda Guerra Mundial, Karol Wojtyła encontrou Edith Zierer em situação vulnerável. Ela era uma jovem judia sobrevivente de um campo de concentração, fraca e desnutrida; ele a carregou por 3 quilômetros para garantir que ela viajasse até sua família, dando roupa e alimentos para a jovem.
- Ingressou em seminário clandestino, onde estudava escondido, entre bombardeios, lendo à luz de velas e discutindo filosofia sob risco constante de ser pego e sentenciado a morte.
- Em 1983, dois anos após o atentado que quase o matou na Praça de São Pedro, João Paulo II visitou o homem que disparou contra ele: Mehmet Ali Agca na prisão Rebibbia, em Roma. Eles conversaram por 20 minutos, o Papa ouviu a confissão do atirador, apertou sua mão e anunciou publicamente que o perdoava, mantendo contato por cartas nos anos seguintes até a libertação de Agca em 2000.
Mesmo enfrentando perseguições, vigilância da KGB e até um atentado contra sua vida em 1981 - no qual sobreviveu de forma milagrosa -, ele não cedeu ao medo.
Com sua fé em Cristo, atos de evangelização em países ateístas e o uso da arte e da filosofia, João Paulo II inspirou milhões, fortaleceu o movimento Solidariedade e contribuiu para a queda do Muro de Berlim em 1989.
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Essa é uma chance de conhecer não só os fatos, mas as ideias e convicções que fizeram de João Paulo II um dos maiores líderes da história, com uma narrativa que toca o coração e reacende a esperança.
Onde assistir? No streaming da Brasil Paralelo, a partir do dia 14 de agosto
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