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Educação
3
min de leitura

Conheça grandes desafios da educação no Brasil

Mesmo investindo muito em educação, o Brasil é um dos piores países membros da da OCDE no quesito educação.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
5/5/2023 19:16
-

O Brasil investe mais que a média da Organização da Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), mesmo assim, ocupa o 53º lugar em educação geral entre 65 países avaliados pelo Pisa.

Os grandes desafios educacionais do país aparentam ser mais complexos do que exclusivamente problemas de investimento. Entenda algumas das principais causas dos problemas educacionais do Brasil.

A análise de problemas educacionais foi feita a partir das falas e posições pessoais dos professores Felipe Nery, Thomas Giulliano e Gabriel Arruda de Castro, dentre outros.

O que você vai encontrar neste artigo?

Quais são os grandes desafios da educação no Brasil?

Desde 2006, o Brasil vem enfrentando grandes desafios na educação, aponta a  Organização da Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). Os dados da instituição mostram que os investimentos não trouxeram o retorno esperado.

Analisando esse problema, professores e pedagogos como Thomas Giulliano, Felipe Nery, Rafael Tonon e outros especialistas apontaram erros no método de ensino que podem ser responsáveis pelos baixos resultados. 

Os desafios da educação no Brasil elaborados por esses professores podem ser resumidos da seguinte forma:

  • método de ensino;  
  • modelo de educação pautado politicamente; 
  • baixa participação da família na vida escolar;
  • burocracia estatal; 
  • adaptação do ensino para a realidade de cada estudante.

Método de ensino 

Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), 38% dos universitários do Brasil são considerados analfabetos funcionais. Isso significa que os estudantes são capazes de ler e escrever, mas não sabem interpretar nem agregar informações.

Segundo o mesmo Instituto, 29% da população brasileira que consegue ler é analfabeta funcional e 10 milhões de brasileiros são analfabetos.

O Brasil investe 6% do seu PIB em educação, a média de investimento dos outros países é da Organização da Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) é de 5,5%.

Mesmo assim, o Brasil ocupa as posições 63ª, 59ª e 66ª em ciências, leitura e matemática respectivamente. O Brasil ocupa o 53º lugar em educação geral entre 65 países avaliados pelo Pisa.

Para Felipe Nery, professor e especialista em pedagogia, esses dados mostram que a educação brasileira possui baixa qualidade. 

Segundo professores como Felipe Nery, Thomas Giulliano e Rafael Tonon, um dos principais desafios da baixa qualidade do ensino no Brasil é a ideologização das escolas.

Modelo de educação pautado politicamente

Quando Cristovam Buarque assumiu o cargo de Ministro da Educação no dia 3 de janeiro de 2003, disse:

"Eu não quero perder a minha capacidade de ser rebelde [...] Não é por acaso que aqui nós temos o retrato do nosso grande Paulo Freire simbolizando o analfabetismo contra o que ele lutou tanto. Não é por acaso que temos o retrato do Anísio Teixeira. Está ali simbolizando toda criança na escola e toda escola com qualidade".

No livro Pedagogia do Oprimido, uma das principais obras de Paulo Freire, lê-se:

“Pedagogia que faça da opressão e de suas causas objeto de reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação, em que esta pedagogia se fará e refará” (edição de 1987, p. 17).

O livro cita agentes revolucionários marxistas como exemplos de pedagogos, tendo a referenciado a obra A Frente Única no Trabalho Cultural, de Mao Tse Tung.

Para o professor de história Thomas Giulliano, a visão de Paulo Freire defende e pode até mesmo instigar personalidades e comportamentos genocidas. O professor aponta que Paulo Freire chegou a declarar:

“A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida” (Pedagogia do Oprimido, 58. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. p. 233).

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